"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O MASSACRE HEDIONDO DE SABRA E CHATILA

 



O massacre de palestinos em Sabra e Chatila, no Líbano, completou 30 anos. Como no Brasilzinho velho de guerra, também lá os principais culpados, ativos e passivos, não foram punidos. Foi uma retaliação de milicianos falangistas cristãos contra dois campos de refugiados palestinos, originada no assassinato do líder falangista Bashir Gemayel.

Não há números precisos dos mortos, as estimativas variam de 1.700 a 3.000, homens, mulheres e crianças, todos desarmados e executados com a fria passividade do exército de ocupação israelense, que dominava boa parte de Beirute.

As cenas evocam as atrocidades nazistas nos campos de extermínio da Europa.

Um crime hediondo, magistralmente narrado pelo jornalista e escritor israelense Amnon Kapeliouk, cujo livro “O massacre de Sabra e Chatila” recomendo.

26 de setembro de 2012
Jacques Gruman

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