O massacre de palestinos em Sabra e Chatila, no Líbano, completou 30 anos. Como no Brasilzinho velho de guerra, também lá os principais culpados, ativos e passivos, não foram punidos. Foi uma retaliação de milicianos falangistas cristãos contra dois campos de refugiados palestinos, originada no assassinato do líder falangista Bashir Gemayel.
Não há números precisos dos mortos, as estimativas variam de 1.700 a 3.000, homens, mulheres e crianças, todos desarmados e executados com a fria passividade do exército de ocupação israelense, que dominava boa parte de Beirute.
As cenas evocam as atrocidades nazistas nos campos de extermínio da Europa.
Um crime hediondo, magistralmente narrado pelo jornalista e escritor israelense Amnon Kapeliouk, cujo livro “O massacre de Sabra e Chatila” recomendo.
26 de setembro de 2012
Jacques Gruman
Nenhum comentário:
Postar um comentário