A 14 de agosto de 1945 o comandante da Quinta Frota da Marinha de Guerra dos Estados Unidos, sediada no Pacífico, enviou o seguinte telegrama aos seus comandados:
“A GUERRA COM O JAPÃO TERMINARÁ ÀS 12 HORAS DE AMANHÃ. É PROVÁVEL QUE DEPOIS DISSO OS KAMIKASES ATAQUEM A FROTA, NUMA ARREMETIDA FINAL. QUALQUER AVIÃO QUE ATAQUE A ESQUADRA DEVE SER DERRUBADO DE MANEIRA AMIGÁVEL.”
Guardadas as proporções, dia 28, no próximo domingo, terminará a guerra no ninho dos tucanos entre José Serra e Aécio Neves, com a derrota do candidato do PSDB à prefeitura paulistana para Fernando Haddad, do PT.
Senão o fim de carreira, pelo menos reduzem-se profundamente as pretensões de Serra à presidência da República, em 2014.
O problema para o comandante da frota, quer dizer, o Aécinho, serão os kamikases, ou seja, Geraldo Alckmin e seus seguidores.
Os tucanos paulistas não se conformam com a derrota antecipada de sua sociedade secreta na disputa pelo palácio do Planalto, no âmbito do partido, daqui a dois anos.
Um avião suicida capaz de esboroar-se no convés do encouraçado mineiro poderá muito bem resumir-se na reafirmação do governador paulista de estar pronto para disputar a sucessão presidencial.
O ex-presidente Fernando Henrique, nessa história, está mais para Imperador Hiroito, ainda que capaz de perturbar a paz em nome de sua divindade.
Por conta disso deve o candidato natural da social-democracia cuidar-se e avisar seus correligionários para que tratem de abater os tucanos kamikases assim que surjam no horizonte. Amigavelmente, é claro…
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EDUARDO CAMPOS TAMBÉM
O irônico telegrama do comandante da Quinta Frota presta-se a outra alegoria, na dependência dos resultados das eleições do dia 28.
Claro que por inspiração do general MacArthur, perdão, do Lula, o PT e a presidente Dilma fazem tudo para cortar as asas do Partido Socialista, de Eduardo Campos.
Tendo crescido no primeiro turno, a legenda do governador de Pernambuco emite sinais de que poderá romper a aliança com o governo do PT para juntar-se aos tucanos, disputando o seu líder maior a vice-presidência da República ou até a presidência. Importa, para os detentores do poder, afastar desde já a incômoda hipótese.
Daí a presença de Dilma nas campanhas dos companheiros que tentam derrotar os socialistas, como em Campinas e em outras grandes cidades. Mas derrotar amigavelmente, por certo…
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A HORA DAS APOSTAS
As nuvens ficarão turvas, talvez até sobrevenham tempestades quando o Supremo Tribunal Federal começar a fixar as penas dos mensaleiros já condenados.
Certamente não nesta, mas quem sabe na próxima semana, dez ministros, dez cabeças e dez sentenças levarão a confusão aos advogados dos réus.
Unanimidade, só por milagre, mesmo sabendo-se estarem proibidos de se pronunciar os ministros que tiverem absolvido determinados cidadãos condenados pelos demais.
O problema será a aplicação do Código Penal e de outras leis punitivas. Às piores sentenças, de prisão em recinto fechado, seguir-se-ão outras, de prisão em regime aberto, devendo o preso apenas dormir na cadeia, de prisão domiciliar e de prestação de serviços comunitários, além da dos políticos, da cassação de mandatos, de multas, devolução do dinheiro surripiado e sucedâneos.
Além de inevitáveis protestos e reclamações, surgirá também aquele sentimento tão comum na sociedade brasileira: a piedade.
“A GUERRA COM O JAPÃO TERMINARÁ ÀS 12 HORAS DE AMANHÃ. É PROVÁVEL QUE DEPOIS DISSO OS KAMIKASES ATAQUEM A FROTA, NUMA ARREMETIDA FINAL. QUALQUER AVIÃO QUE ATAQUE A ESQUADRA DEVE SER DERRUBADO DE MANEIRA AMIGÁVEL.”
Guardadas as proporções, dia 28, no próximo domingo, terminará a guerra no ninho dos tucanos entre José Serra e Aécio Neves, com a derrota do candidato do PSDB à prefeitura paulistana para Fernando Haddad, do PT.
Senão o fim de carreira, pelo menos reduzem-se profundamente as pretensões de Serra à presidência da República, em 2014.
O problema para o comandante da frota, quer dizer, o Aécinho, serão os kamikases, ou seja, Geraldo Alckmin e seus seguidores.
Os tucanos paulistas não se conformam com a derrota antecipada de sua sociedade secreta na disputa pelo palácio do Planalto, no âmbito do partido, daqui a dois anos.
Um avião suicida capaz de esboroar-se no convés do encouraçado mineiro poderá muito bem resumir-se na reafirmação do governador paulista de estar pronto para disputar a sucessão presidencial.
O ex-presidente Fernando Henrique, nessa história, está mais para Imperador Hiroito, ainda que capaz de perturbar a paz em nome de sua divindade.
Por conta disso deve o candidato natural da social-democracia cuidar-se e avisar seus correligionários para que tratem de abater os tucanos kamikases assim que surjam no horizonte. Amigavelmente, é claro…
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EDUARDO CAMPOS TAMBÉM
O irônico telegrama do comandante da Quinta Frota presta-se a outra alegoria, na dependência dos resultados das eleições do dia 28.
Claro que por inspiração do general MacArthur, perdão, do Lula, o PT e a presidente Dilma fazem tudo para cortar as asas do Partido Socialista, de Eduardo Campos.
Tendo crescido no primeiro turno, a legenda do governador de Pernambuco emite sinais de que poderá romper a aliança com o governo do PT para juntar-se aos tucanos, disputando o seu líder maior a vice-presidência da República ou até a presidência. Importa, para os detentores do poder, afastar desde já a incômoda hipótese.
Daí a presença de Dilma nas campanhas dos companheiros que tentam derrotar os socialistas, como em Campinas e em outras grandes cidades. Mas derrotar amigavelmente, por certo…
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A HORA DAS APOSTAS
As nuvens ficarão turvas, talvez até sobrevenham tempestades quando o Supremo Tribunal Federal começar a fixar as penas dos mensaleiros já condenados.
Certamente não nesta, mas quem sabe na próxima semana, dez ministros, dez cabeças e dez sentenças levarão a confusão aos advogados dos réus.
Unanimidade, só por milagre, mesmo sabendo-se estarem proibidos de se pronunciar os ministros que tiverem absolvido determinados cidadãos condenados pelos demais.
O problema será a aplicação do Código Penal e de outras leis punitivas. Às piores sentenças, de prisão em recinto fechado, seguir-se-ão outras, de prisão em regime aberto, devendo o preso apenas dormir na cadeia, de prisão domiciliar e de prestação de serviços comunitários, além da dos políticos, da cassação de mandatos, de multas, devolução do dinheiro surripiado e sucedâneos.
Além de inevitáveis protestos e reclamações, surgirá também aquele sentimento tão comum na sociedade brasileira: a piedade.
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