"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

RUMINÂNCIAS: GRANDES VERDADES!!!


 



De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 50, 60, 70, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta na rua, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos, encostos de cabeça e airbags, viajar no banco da frente era um bónus se nos comportássemos bem.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e ela era gostosa.

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga, pão "molhado" e bebíamos refrigerante com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora, nas ruas.Não fomos meninos de "granja".

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos por isso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolimã e depois andávamos a grande velocidade pelo morro abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar os freios. Depois de acabarmos batendo num paredão, ou capotarmos numa curva e nos ralarmos todo, aprendíamos.

Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Sumiamos o dia todo e ninguém sabia onde estávamos e ninguém, mas ninguem mesmo, se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box, PC, Tablets, IPhones e etc. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, celulares, computadores, DVD, Chat na Internet, redes sociais digitais.E sinceramente, não faziam falta!

Tínhamos amigos reais! - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.

Jogávamos bolinhas de gude, finca, bentealtas, pega ladrão, futebol, queimada, pulavamos corda, que até doía! Caíamos das árvores, dos muros, cortávamo-nos e até partíamos alguns ossos mas sempre sem nenhum processo em tribunal.

Havia brigas de socos, engalfinhavamos pelo chão, mas sem sermos processados. No dia seguinte estávamos todos de bem novamente.

Batíamos campainha ás portas de vizinhos e fugíamos porque tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
O mesmo com as vidraças quebradas pelas nossas bolas.

Íamos a pé para casa dos amigos e, acreditem ou não, íamos a pé para a escola;

Não esperávamos que a mamãe ou o papai nos levassem.Pegava até mal.

Criávamos jogos com paus, latas, elásticos, cordas e bolas.Qualquer coisa servia.

Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos livrassem a cara. Eles estavam sempre do lado da lei.Ainda nos davam uns cascudos.

Esta geração produziu os melhores inventores e cientistas até os dias de hoje..

Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação, ideias novas, novas tecnologias..

Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. Você é um deles?

Parabéns!
Nos tivemos a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados das ONGS, das Associações, dos defensores do politicamente correto e governos regularem as nossas vidas, “para o nosso bem'” !!!!! Para todos os outros que não têm a idade suficiente, gostassem de ler acerca de nós.

É interessante e é surpreendentemente medonho notar e talvez ponha um sorriso em seus lábios, que a maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1990, ou depois.

Chamam-se jovens. Você os conhece?

Nunca ouviram falar dos “dinossauros” do Rock, de Woodstock, dos Hippyes, do muro de Berlim. Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietnam.

O PT sempre existiu.

A AIDs sempre existiu.

Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.

Para eles o John Travolta sempre foi um ator gorducho e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um ícone da dança.

Não conseguem imaginar a vida sem computadores, internet, twiter ou google.

Não acreditam que houve televisão em preto e branco ou que nem houve.

 
Agora um testezinho e para ver se estamos ficando velhos:

1. Você entende o que está escrito acima e sorri.

2. Precisa de dormir mais depois de uma noitada.

3. Os teus amigos estão casados, descasados, a casar, recasar ou descasar.

4. Se surpreende ao ver crianças pre-escolares tão á vontade com os PCs.

5. Abana a cabeça ao ver pre-adolescentes com celulares, Ipods e Tablets.

6. Ainda se lembra da Gabriela e Dona Flor com Sonia Braga.

7. Encontra os amigos e fala com saudade dos bons velhos tempos.

8. Vai linkar este post no seu blog, no facebook ou twiter para outros amigos porque acha que eles vão gostar.

KKKKKKKKKKKKKK


Você esta ficando velho, mas que tivemos uma infância do cacete, nós tivemos!!!!!!

11 de outubro de 2012
Sem autoria definida
 

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