Russomanno vai decidir se apoia Serra ou Haddad, a quem chamou de mentiroso na campanha
O repórter Gustavo Porto, do Estadão, informa que Celso Russomanno terá reuniões hoje com os partidos que apoiaram sua candidatura – além do seu partido (PRB), o PTB e quatro outros pequenos partidos – para decidir qual candidato a coligação derrotada irá apoiar no segundo turno.
“A gente vai discutir isso em conjunto. Zera tudo a partir de agora”, afirmou Russomanno, que não aparentava abatimento com a derrota, enquanto correligionários e familiares do candidato choravam, durante entrevista à imprensa.
Segundo o repórter do Estadão, Russomanno disse que estava feliz pelos mais 1,3 milhões de votos recebidos na disputa e atribuiu ao pouco tempo na TV, durante o horário eleitoral gratuito, e a sucessão de ataques feitos à sua candidatura por adversários a sua abrupta queda nas pesquisas nas últimas duas semanas e a derrota na eleição paulistana.
“Os partidos se uniram e nos bombardearam”, disse o candidato.
Indagado pelos jornalistas se teria algum problema em apoiar Haddad no segundo turno, após tê-lo chamado de “mentiroso”, Russomanno não respondeu e disse apenas que iria decidir sobre o assunto.
A situação de Russomanno é delicada. Seu partido, o PRB, faz parte da base aliada do governo federal, e o PTB, também. Pela lógica, a tendência seria de apoio ao petista Haddad, mas acontece que a política nacional é parecida com a música popular brasileira e “tem razões que a própria razão desconhece”.
08 de outubro de 2012
Carlos Newton
“A gente vai discutir isso em conjunto. Zera tudo a partir de agora”, afirmou Russomanno, que não aparentava abatimento com a derrota, enquanto correligionários e familiares do candidato choravam, durante entrevista à imprensa.
Segundo o repórter do Estadão, Russomanno disse que estava feliz pelos mais 1,3 milhões de votos recebidos na disputa e atribuiu ao pouco tempo na TV, durante o horário eleitoral gratuito, e a sucessão de ataques feitos à sua candidatura por adversários a sua abrupta queda nas pesquisas nas últimas duas semanas e a derrota na eleição paulistana.
“Os partidos se uniram e nos bombardearam”, disse o candidato.
Indagado pelos jornalistas se teria algum problema em apoiar Haddad no segundo turno, após tê-lo chamado de “mentiroso”, Russomanno não respondeu e disse apenas que iria decidir sobre o assunto.
A situação de Russomanno é delicada. Seu partido, o PRB, faz parte da base aliada do governo federal, e o PTB, também. Pela lógica, a tendência seria de apoio ao petista Haddad, mas acontece que a política nacional é parecida com a música popular brasileira e “tem razões que a própria razão desconhece”.
08 de outubro de 2012
Carlos Newton
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