Com grande dose de insistência, os petistas têm afirmado que a “elite” não se conforma em ver um metalúrgico ter sido presidente da nossa pútrida república. Em primeiro lugar, é necessário deixar bem claro, que não se tratava de um metalúrgico no Planalto.
Luis Inácio da Silva, que um dia representou as classes trabalhadoras, quando líder sindical e fundador do PT, deixou de ser um metalúrgico para se converter, tanto de corpo como de alma, em confiável gerente dos interesses do capitalismo.
“Esse é o cara!”
O seu primeiro passo, no sentido de sua radical mudança de postura, deu-se quando publicou a sua famosa “Carta ao Povo Brasileiro”.
Neste documento público, o ex-metalúrgico apresentou-se como alguém em quem o grande capital deveria confiar. Eleito presidente, Lula e o seu partido, fizeram todo o empenho, em cumprir à risca o que havia prometido a burguesia e ela não haveria de ficar insatisfeita com essa atitude.
Diante disso, cabe-nos perguntar: qual elite não se conformava em ver Lula no governo? Seria a elite do capital financeiro, cuja encarnação é formada pelos banqueiros tão bem sucedidos nos governos petistas? Seria a elite do agronegócio, que tem acumulado vultosas fortunas nesses últimos anos de governo? Seria a elite da burguesia industrial, que tem resmungado e se mostrado descontente com a leve diminuição dos seus lucros?
Mas não foi essa elite industrial beneficiada com a renúncia fiscal através da suspensão de cobrança do IPI, em alguns ramos de atividade? Seria a elite do crime organizado, que tanto prosperou nesses últimos anos, os insatisfeitos com o aludido governo? Enfim, qual é mesmo a elite que não se conforma com a presença do lulismo?
Essa questão deveria ficar mais clara e não encoberta por nuvem de fumaça, alimentada pelo petismo e seus asseclas, com o objetivo de que tudo fique nebuloso, que nada seja visto.
É dever da verdadeira, porém diminuta esquerda, explicitamente anticapitalista, procurar desnudar a inconsistência e a falácia desse mentiroso discurso de que a elite se sente incomodada com o Lula e com o lulismo. Isso é uma desbragada enganação, e é bom que nos lembremos do reconhecimento público do líder maior do capitalismo mundial, sr. Barack Obama, quando se referindo ao ex-metalúrgico disse: “Esse é o cara!”.
08 de outubro de 2012“Esse é o cara!”
O seu primeiro passo, no sentido de sua radical mudança de postura, deu-se quando publicou a sua famosa “Carta ao Povo Brasileiro”.
Neste documento público, o ex-metalúrgico apresentou-se como alguém em quem o grande capital deveria confiar. Eleito presidente, Lula e o seu partido, fizeram todo o empenho, em cumprir à risca o que havia prometido a burguesia e ela não haveria de ficar insatisfeita com essa atitude.
Diante disso, cabe-nos perguntar: qual elite não se conformava em ver Lula no governo? Seria a elite do capital financeiro, cuja encarnação é formada pelos banqueiros tão bem sucedidos nos governos petistas? Seria a elite do agronegócio, que tem acumulado vultosas fortunas nesses últimos anos de governo? Seria a elite da burguesia industrial, que tem resmungado e se mostrado descontente com a leve diminuição dos seus lucros?
Mas não foi essa elite industrial beneficiada com a renúncia fiscal através da suspensão de cobrança do IPI, em alguns ramos de atividade? Seria a elite do crime organizado, que tanto prosperou nesses últimos anos, os insatisfeitos com o aludido governo? Enfim, qual é mesmo a elite que não se conforma com a presença do lulismo?
Essa questão deveria ficar mais clara e não encoberta por nuvem de fumaça, alimentada pelo petismo e seus asseclas, com o objetivo de que tudo fique nebuloso, que nada seja visto.
É dever da verdadeira, porém diminuta esquerda, explicitamente anticapitalista, procurar desnudar a inconsistência e a falácia desse mentiroso discurso de que a elite se sente incomodada com o Lula e com o lulismo. Isso é uma desbragada enganação, e é bom que nos lembremos do reconhecimento público do líder maior do capitalismo mundial, sr. Barack Obama, quando se referindo ao ex-metalúrgico disse: “Esse é o cara!”.
(Do Blog de Gilvan Rocha)
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