"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 8 de dezembro de 2012

A CONFISSÃO EM TRÊS PALAVRAS

 


Em Berlim, um jornalista quis saber se a Operação Porto Seguro surpreendera o ex-presidente Lula. O autor da pergunta já se preparava para anotar a repetição da lengalenga sobre a facada nas costas quando foi surpreendido pela resposta. “Não me surpreendi”.

Grávido de irritação, Lula avisou que precisava cuidar dos problemas do mundo e avisou que não trataria do caso Rose.

Nem precisava dizer mais. Quem não fica surpreso com um sangrento ataque pela retaguarda não pode espantar-se com nada.
Se achou previsível o que fizeram a antiga parceira e os quadrilheiros que apadrinhou, Lula sabia com quem lidava.  
Não tem o direito de surpreender-se com as pilantragens que levaram a Polícia Federal a indiciar Rosemary Noronha por corrupção e formação de quadrilha.

Com uma frase de três palavras, o cúmplice de mais uma bofetada na cara do Brasil que presta confessou que sempre soube de tudo.

08 de dezembro de 2012
Augusto Nunes

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