Ser brasileiro nesses tempos de lulopetismo realmente não é tarefa para qualquer um. É difícil não se envergonhar de autoridades tão corruptas, desprovidas de decoro e, acima de tudo, cínicas.
O que me deixa mais indignado é que, além de ser roubado como pagador de impostos e humilhado como cidadão que, ainda que inadvertidamente, patrocina a transformação do Gabinete da Presidência da República em reles prostíbulo, sou ofendido por vassalos imorais que me tomam por idiota.
A autonomia da PF e dos órgãos investigativos não é uma dádiva do governo federal, seja ele de que partido for, menos ainda se do PT. É garantida pela Constituição.
Diante de tanto descalabro, a brasilidade, sentimento que num passado ainda recente era motivo de orgulho de toda uma nação, já começa a dar sinais de debilidade. Vilipendiada durante uma década inteira, aos poucos perde o brilho e a intensidade que lhe eram características.
De tanto vulgarizar esse sentimento que sempre identificou o orgulho espontâneo do povo, o PT de Lula, Zé Dirceu, Erenice e Rosemary e outros vigaristas está criando uma nova geração de nativos, composta de cidadãos amorfos e apátridas. Não demorará muito para que ser chamado de brasileiro soará como ofensa.
Hoje, parte significativa da população se dá por satisfeita com a verve filantrópica e eleitoreira do estado. Tangida pelo mais forte dos instintos, o da sobrevivência, pouco se importa com quem a comanda.
Sem perspectivas, não consegue visualizar um futuro além do oferecido pela servidão das bolsas carinhosas e encontra no ócio a única referência da pátria mãe gentil e traz no número do cartão de benefícios fragmentos de sua identidade.
Há uma década, uma horda de políticos venais tem se esforçado para perenizar esse estado decadente, desumano e opressor, que descobriu na miséria do povo a fórmula ideal para se perpetuar no poder. A mediocridade é a nação que os identifica e lhes dá asilo, e a corrupção é a justiça que os rege e os iguala.
O que não me faz perder a esperança de que haveremos de retomar o país das mãos desses delinquentes é que, apesar de suas dimensões continentais, ainda assim, o Brasil se mostrará pequeno para acomodar tantos egos exacerbados e ambições desenfreadas. Já se pode notar no horizonte, até pouco tempo tão calmo, os primeiros sinais de autofagia.
Prudentes por natureza, os ratos já começaram a abandonar os porões imundos dessa nau dos pesadelos.
08 de dezembro de 2012
Mauro Pereira
O que me deixa mais indignado é que, além de ser roubado como pagador de impostos e humilhado como cidadão que, ainda que inadvertidamente, patrocina a transformação do Gabinete da Presidência da República em reles prostíbulo, sou ofendido por vassalos imorais que me tomam por idiota.
A autonomia da PF e dos órgãos investigativos não é uma dádiva do governo federal, seja ele de que partido for, menos ainda se do PT. É garantida pela Constituição.
Diante de tanto descalabro, a brasilidade, sentimento que num passado ainda recente era motivo de orgulho de toda uma nação, já começa a dar sinais de debilidade. Vilipendiada durante uma década inteira, aos poucos perde o brilho e a intensidade que lhe eram características.
De tanto vulgarizar esse sentimento que sempre identificou o orgulho espontâneo do povo, o PT de Lula, Zé Dirceu, Erenice e Rosemary e outros vigaristas está criando uma nova geração de nativos, composta de cidadãos amorfos e apátridas. Não demorará muito para que ser chamado de brasileiro soará como ofensa.
Hoje, parte significativa da população se dá por satisfeita com a verve filantrópica e eleitoreira do estado. Tangida pelo mais forte dos instintos, o da sobrevivência, pouco se importa com quem a comanda.
Sem perspectivas, não consegue visualizar um futuro além do oferecido pela servidão das bolsas carinhosas e encontra no ócio a única referência da pátria mãe gentil e traz no número do cartão de benefícios fragmentos de sua identidade.
Há uma década, uma horda de políticos venais tem se esforçado para perenizar esse estado decadente, desumano e opressor, que descobriu na miséria do povo a fórmula ideal para se perpetuar no poder. A mediocridade é a nação que os identifica e lhes dá asilo, e a corrupção é a justiça que os rege e os iguala.
O que não me faz perder a esperança de que haveremos de retomar o país das mãos desses delinquentes é que, apesar de suas dimensões continentais, ainda assim, o Brasil se mostrará pequeno para acomodar tantos egos exacerbados e ambições desenfreadas. Já se pode notar no horizonte, até pouco tempo tão calmo, os primeiros sinais de autofagia.
Prudentes por natureza, os ratos já começaram a abandonar os porões imundos dessa nau dos pesadelos.
08 de dezembro de 2012
Mauro Pereira
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