A corrupção ativa e passiva espalhou-se como uma peste negra por dois dos três poderes; o Executivo e o Legislativo, sendo que o primeiro chefia a quadrilha enquanto o segundo entra numa descarada conivência.
Por sorte do Brasil, no Poder Judiciário a grande maioria dos ministros resolveu dar uma basta nessa orgia de uma obscenidade jamais vista.
Assim os principais indiciados, no processo da mega-corrupção, chamada mensalão, resolveram com muita proficiência condenar os culpados à cadeia.
Seguindo na mesma toada, apareceu nessa quarta feira (19) o procurador-geral da República, Roberto Gurgel (foto), que encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de prisão imediata dos políticos, empresários e banqueiros condenados.
Desde o início do julgamento do mensalão, Gurgel tem defendido publicamente a necessidade garantir efetividade às sentenças condenatórias.
Em agosto, quando classificou em plenário o esquema criminoso como o “mais atrevido” da história brasileira, o chefe do Ministério Público insistia na tese de que não era necessário aguardar os recursos de praxe das defesas dos mensaleiros condenados, uma vez que, via de regra, os argumentos tendem a ser protelatórios e não têm possibilidade de alterar no mérito qualquer condenação.
Ele não está sozinho nesse “tour de force” (1). O STF iniciará o recesso nesta quinta-feira, mas o Super-Joaquim Barbosa estará de plantão no fim do ano.
Para que o pedido do procurador-geral seja acatado, basta o aval de Barbosa, sem a necessidade de aprovação do plenário da corte.
Só me resta agradecer aos dois, pois em função seus esforços, meus netos viverão num Brasil digno, do qual terão orgulho, sem ufanismo.
(1) O principal significado de “tour de force”, é um esforço excepcional, ultrapassar o ótimo
(2) Texto de apoio: Laryssa Borges
20 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini.
Por sorte do Brasil, no Poder Judiciário a grande maioria dos ministros resolveu dar uma basta nessa orgia de uma obscenidade jamais vista.
Assim os principais indiciados, no processo da mega-corrupção, chamada mensalão, resolveram com muita proficiência condenar os culpados à cadeia.
Seguindo na mesma toada, apareceu nessa quarta feira (19) o procurador-geral da República, Roberto Gurgel (foto), que encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de prisão imediata dos políticos, empresários e banqueiros condenados.
Em agosto, quando classificou em plenário o esquema criminoso como o “mais atrevido” da história brasileira, o chefe do Ministério Público insistia na tese de que não era necessário aguardar os recursos de praxe das defesas dos mensaleiros condenados, uma vez que, via de regra, os argumentos tendem a ser protelatórios e não têm possibilidade de alterar no mérito qualquer condenação.
Ele não está sozinho nesse “tour de force” (1). O STF iniciará o recesso nesta quinta-feira, mas o Super-Joaquim Barbosa estará de plantão no fim do ano.
Para que o pedido do procurador-geral seja acatado, basta o aval de Barbosa, sem a necessidade de aprovação do plenário da corte.
Só me resta agradecer aos dois, pois em função seus esforços, meus netos viverão num Brasil digno, do qual terão orgulho, sem ufanismo.
(1) O principal significado de “tour de force”, é um esforço excepcional, ultrapassar o ótimo
(2) Texto de apoio: Laryssa Borges
20 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini.
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