"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

KIM JONG-II TEVE ATAQUE DE IRA ANTES DE MORRER, DIZ JORNAL

Ditador se irritou com problemas em construção antes de ataque cardíaco

 
O líder norte-coreano Kim Jong-il durante um comício na Praça Hamhung, Coreia do Norte, março de 2010
O líder norte-coreano Kim Jong-il durante um comício na Praça Hamhung, Coreia do Norte, março de 2010 (Reuters)
 
O ex-ditador norte-coreano Kim Jong-Il teve um ataque de ira ao constatar os enormes problemas na construção de uma estação de geração de energia pouco antes de morrer de um ataque cardíaco em 2011, afirmou nesta terça-feira um jornal da Coreia do Sul. Kim morreu em 17 de dezembro de 2011 a bordo de um trem devido a um problema cardíaco, mas as causas exatas do que aconteceu com o ditador ainda são um mistério.

De acordo com o jornal conservador sul-coreano Chosun Ilbo, o súbito ataque cardíaco sofrido por Kim pode estar relacionado com a indignação que sentiu pouco tempo antes. Kim teria reagido com raiva e violência ao ser informado de um vazamento em uma usina hidroelétrica em Huichon, a cerca de 120 quilômetros ao norte da capital, Pyongyang, disse o jornal.

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"Kim Jong-Il morreu de forma repentina quando tentava desesperadamente chegar ao local para a inspeção da central", diz o jornal, que cita uma fonte não identificada. A central foi considerada por Kim uma obra vital para tratar os problemas contínuos da falta de energia elétrica na capital.

O jornal assegura que Kim visitou o local oito vezes desde 2009, mas a barragem de 100 metros de altura tinha rachaduras que permitiam o vazamento de água, embora esses problemas tenham sido resolvido posteriormente. Após sua morte, o ditador norte-coreano foi substituído por seu filho Kim Jong-un.


25 de dezembro de 2012
Veja
(Com agência France-Presse)

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