A transformação que a Venezuela vive hoje sobrevive sem Hugo Chávez? A
pergunta, lançada após a internação do presidente em Havana para uma nova rodada
de tratamento contra um câncer, é respondida por seus apoiadores como um rotundo
“sim”.
Para eles, não só as mudanças sociais já haviam começado antes da eleição de Chávez, em 1998, como os 14 anos de governo chavista construíram a base para a continuidade do projeto pensado pelo tenente-coronel.
Nelson Santana, porta-voz do coletivo La Piedrita, no bairro caraquenho de 23 de Janeiro, diz que “ao passado jamais voltaremos”. Também para outros membros de conselhos comunais e coletivos populares, o processo revolucionário segue mesmo com outro líder.
Representantes de organismos de poder popular, como conselhos comunais – mecanismos criados no âmbito da democracia participativa –, apostam que uma Venezuela sem Chávez não seria sinônimo de retrocesso ou de total extinção do “processo revolucionário”.
Eles acreditam que as pedras fundamentais da participação popular já foram assentadas e que, independente de quem governe o país, a população decidirá quais rumos a revolução deve seguir.
ALÉM DE CHÁVEZ
“O povo garante a continuidade do processo, pois ele vai mais além de Chávez”, afirma Nancy Batista, ativista social, de 67 anos. A porta-voz da Comissão de Energia do Conselho Comunal Son de la Loma, no bairro caraquenho de La Pastora, conta que a conjuntura atual trouxe reflexões importantes. “Viemos construindo ao lado de Chávez uma alternativa revolucionária que já faz parte do nosso dia. Isso ninguém vai mudar”, acredita.
Questionada sobre a necessidade de continuidade do processo, Nancy diz: “A revolução é garantia não somente de paz, como de apoio ao aprofundamento das mudanças que ainda são necessárias nas estruturas do Estado – esses obstáculos que impendem o povo de ter maior participação nas decisões. Precisamos mudar as instituições imediatamente.”
A ativista social enxerga com bons olhos uma candidatura do vice-presidente Nicolás Maduro frente a uma virtual ausência de Chávez. Em 8 de dezembro, quando o presidente venezuelano anunciou o retorno do câncer, diagnosticado em junho de 2011, indicou que Maduro seria a melhor escolha em caso de nova eleição presidencial.
(Transcrito do site Pátria Latina)
08 de janeiro de 2013
Gustavo Borges (Opera Mundi)
Para eles, não só as mudanças sociais já haviam começado antes da eleição de Chávez, em 1998, como os 14 anos de governo chavista construíram a base para a continuidade do projeto pensado pelo tenente-coronel.
Nelson Santana, porta-voz do coletivo La Piedrita, no bairro caraquenho de 23 de Janeiro, diz que “ao passado jamais voltaremos”. Também para outros membros de conselhos comunais e coletivos populares, o processo revolucionário segue mesmo com outro líder.
Representantes de organismos de poder popular, como conselhos comunais – mecanismos criados no âmbito da democracia participativa –, apostam que uma Venezuela sem Chávez não seria sinônimo de retrocesso ou de total extinção do “processo revolucionário”.
Eles acreditam que as pedras fundamentais da participação popular já foram assentadas e que, independente de quem governe o país, a população decidirá quais rumos a revolução deve seguir.
ALÉM DE CHÁVEZ
“O povo garante a continuidade do processo, pois ele vai mais além de Chávez”, afirma Nancy Batista, ativista social, de 67 anos. A porta-voz da Comissão de Energia do Conselho Comunal Son de la Loma, no bairro caraquenho de La Pastora, conta que a conjuntura atual trouxe reflexões importantes. “Viemos construindo ao lado de Chávez uma alternativa revolucionária que já faz parte do nosso dia. Isso ninguém vai mudar”, acredita.
Questionada sobre a necessidade de continuidade do processo, Nancy diz: “A revolução é garantia não somente de paz, como de apoio ao aprofundamento das mudanças que ainda são necessárias nas estruturas do Estado – esses obstáculos que impendem o povo de ter maior participação nas decisões. Precisamos mudar as instituições imediatamente.”
A ativista social enxerga com bons olhos uma candidatura do vice-presidente Nicolás Maduro frente a uma virtual ausência de Chávez. Em 8 de dezembro, quando o presidente venezuelano anunciou o retorno do câncer, diagnosticado em junho de 2011, indicou que Maduro seria a melhor escolha em caso de nova eleição presidencial.
(Transcrito do site Pátria Latina)
08 de janeiro de 2013
Gustavo Borges (Opera Mundi)
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