MÉDICOS COMUNICAM À FAMÍLIA DE HUGO CHÁVEZ QUE CAUDILHO NÃO SE RECUPERARÁ DO CÂNCER. TIRANETE JÁ PERDEU A VOZ COMPLETAMENTE.
Hugo Chávez beija o crucifixo em sua última aparição pública há dois meses, quando anunciou que se submeteria à quarta cirurgia. |
Em furo internacional, o jornalista Emili J. Blasco, correspondente do jornal espanhol ABC em Washington, revela a notícia que o governo da Venezuela vinha escondendo até esta data, ou seja, que o câncer que acomente o caudilho Hugo Chávez há um ano e meio está realmente em fase terminal. Em tradução livre do espanhol transcrevo os primeiros parágrafos da reportagem de Emili Blasco e, abaixo, a no original em espanhol com link para leitura completa:
Os médicos que cuidam de Hugo Chávez em Havana já comunicaram à família do presidente, aos irmãos Castro e à cúpula chavista que o paciente não está em condições de regressar para exercer a presidência da Venezuela.
Assim relatam fontes em contato com a equipe médica, indicando também que Chávez perdeu a voz por completo, em consequência do tratamento médico recebido. A terapia causou dano permanente em suas cordas vocais e dificilmente poderá recuperar a voz. Sem falar e sem poder mover-se da cama há exatamente dois meses, o presidente se encontra "muito deprimido".
O anúncio público por parte do Governo de que Chávez está incapacitado para reassumir sua funções será realizado os próximos dias, e isso já teria sido transmitido aos membros do Tribunal Supremo, segundo apurou o diário ABC. Passados mais de 60 dias desde sua última aparição pública - no dia 8 de dezembro compareceu em Caracas para anunciar que ser submetido a uma quarta operação em Havana, que teve lugar três dias depois -, o estado do presidente Chávez apresenta pronunciada deterioração, ainda que sem alcançar a extrema gravidade de finais de dezembro, quando se encontrou à beira da morte.
Embora a família já soubesse que o câncer que acomete Chávez, um rabdomiosarcoma, era terminal, a comunicação formal por parte dos médicos de que não terá recuperação suficiente para excercer a Presidência foi um golpe para o círculo próximo ao presidente. Conhecedores da reaçao do núcleo duro do Governo atestam que nas últimas horas vivem com consternação.
A comunicação médica deveria conduzir à declaração de incapacidade ou ausência total do presidente. O aviso dado ao Tribunal Supremo indica que esse organismo, que avalizou a continuidade de Chávez à frente da República apesar das dúvidas constitucionais a respeito, se prepara também para avaliar essa nova realidade.
Os médicos que cuidam de Hugo Chávez em Havana já comunicaram à família do presidente, aos irmãos Castro e à cúpula chavista que o paciente não está em condições de regressar para exercer a presidência da Venezuela.
Assim relatam fontes em contato com a equipe médica, indicando também que Chávez perdeu a voz por completo, em consequência do tratamento médico recebido. A terapia causou dano permanente em suas cordas vocais e dificilmente poderá recuperar a voz. Sem falar e sem poder mover-se da cama há exatamente dois meses, o presidente se encontra "muito deprimido".
O anúncio público por parte do Governo de que Chávez está incapacitado para reassumir sua funções será realizado os próximos dias, e isso já teria sido transmitido aos membros do Tribunal Supremo, segundo apurou o diário ABC. Passados mais de 60 dias desde sua última aparição pública - no dia 8 de dezembro compareceu em Caracas para anunciar que ser submetido a uma quarta operação em Havana, que teve lugar três dias depois -, o estado do presidente Chávez apresenta pronunciada deterioração, ainda que sem alcançar a extrema gravidade de finais de dezembro, quando se encontrou à beira da morte.
Embora a família já soubesse que o câncer que acomete Chávez, um rabdomiosarcoma, era terminal, a comunicação formal por parte dos médicos de que não terá recuperação suficiente para excercer a Presidência foi um golpe para o círculo próximo ao presidente. Conhecedores da reaçao do núcleo duro do Governo atestam que nas últimas horas vivem com consternação.
A comunicação médica deveria conduzir à declaração de incapacidade ou ausência total do presidente. O aviso dado ao Tribunal Supremo indica que esse organismo, que avalizou a continuidade de Chávez à frente da República apesar das dúvidas constitucionais a respeito, se prepara também para avaliar essa nova realidade.
(...)
O estado de Chávez o impede de viajar a Caracas para prestar juramento como Presidente. Se em princípio se pensou numa viagem de ida e volta, para prosseguir o tratamento em Havana, as novidades aconselham um traslado definitivo para a capital venezuelana para esperar um desenlace final.
EN ESPAÑOL - Los médicos que atienden a Hugo Chávez en La Habana ya han comunicado a la familia del presidente, a los hermanos Castro y a la cúpula chavista que el paciente ya no está en condiciones de regresar para ejercer la presidencia de Venezuela.
Así lo aseguran fuentes en contacto con el equipo médico, que también indican que Chávez ha perdido la voz por completo, a consecuencia del tratamiento médico recibido. Este ha causado daño permanente en sus cuerdas vocales y difícilmente va a poder recuperar la voz. Sin habla y sin poder moverse de la cama, en la que lleva exactamente dos meses, el presidente se encuentra «muy deprimido», apuntan las citadas fuentes.
Un anuncio público por parte del Gobierno de que Chávez es incapaz de reasumir sus funciones será realizado los próximos días, y así ha sido trasladado ya a miembros del Tribunal Supremo, según ha podido saber este diario.
EN ESPAÑOL - Los médicos que atienden a Hugo Chávez en La Habana ya han comunicado a la familia del presidente, a los hermanos Castro y a la cúpula chavista que el paciente ya no está en condiciones de regresar para ejercer la presidencia de Venezuela.
Así lo aseguran fuentes en contacto con el equipo médico, que también indican que Chávez ha perdido la voz por completo, a consecuencia del tratamiento médico recibido. Este ha causado daño permanente en sus cuerdas vocales y difícilmente va a poder recuperar la voz. Sin habla y sin poder moverse de la cama, en la que lleva exactamente dos meses, el presidente se encuentra «muy deprimido», apuntan las citadas fuentes.
Un anuncio público por parte del Gobierno de que Chávez es incapaz de reasumir sus funciones será realizado los próximos días, y así ha sido trasladado ya a miembros del Tribunal Supremo, según ha podido saber este diario.
Cuando ya han pasado más de sesenta días desde su última aparición pública –el 8 de diciembre compareció en Caracas para anunciar que iba a ser sometido a una cuarta operación en La Habana, que tuvo lugar tres días después–, el estado del presidente Chávez sigue siendo de pronunciado deterioro, aunque sin alcanzar la extrema gravedad de finales de diciembre, cuando se encontró al borde de la muerte.
Aunque la familia sabía que el cáncer que padece Chávez, un rabdomiosarcoma, era terminal, la comunicación formal por parte de los médicos de que no cabe recuperación suficiente para intentar ejercer la presidencia ha sido un golpe para los allegados al presidente. Conocedores de la reacción del núcleo duro del Gobierno atestiguan que las últimas horas se están viviendo con consternación.
La comunicación médica debería conducir a la declaración de incapacidad o ausencia total del presidente. Precisamente el aviso dado al Tribunal Supremo indica que este organismo, que dio el visto bueno a la continuidad de Chávez al frente de la República a pesar de las dudas constitucionales al respecto, se prepara también para avalar el nuevo paso.
Aunque la familia sabía que el cáncer que padece Chávez, un rabdomiosarcoma, era terminal, la comunicación formal por parte de los médicos de que no cabe recuperación suficiente para intentar ejercer la presidencia ha sido un golpe para los allegados al presidente. Conocedores de la reacción del núcleo duro del Gobierno atestiguan que las últimas horas se están viviendo con consternación.
La comunicación médica debería conducir a la declaración de incapacidad o ausencia total del presidente. Precisamente el aviso dado al Tribunal Supremo indica que este organismo, que dio el visto bueno a la continuidad de Chávez al frente de la República a pesar de las dudas constitucionales al respecto, se prepara también para avalar el nuevo paso.
(...)
El estado de Chávez le ha impedido hacer el viaje a Caracas para juramentar como presidente. Si en un principio se pensó en un viaje de ida y vuelta, para proseguir el tratamiento en La Habana, las novedades aconsejan un traslado definitivo a la capital venezolana para esperar un desenlace final.
10 de fevereiro de 2013
in aluizio amorim
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