Gilberto Carvalho tenta justificar gastos da comitiva que foi a Roma e contou com manicure e tradutor
Pelo ralo – O descaramento que reina no Palácio do Planalto é proporcional à incompetência do governo, que na última década cumpriu a brava missão de levar a economia a um estado de quase letargia.
Enquanto os brasileiros tentam descobrir uma fórmula que impeça que o dinheiro acabe antes do final do mês, o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse ser uma besteira questionar os gastos da viagem da comitiva de Dilma Rousseff a Roma, onde o séquito palaciano participou da cerimônia religiosa de entronização do papa Francisco.
Comunista que se rendeu às benesses do poder e do capitalismo, Gilberto Carvalho dá de ombros para o montante de R$ 324 mil, gasto em hospedagem e aluguel de carros na capital italiana, porque, em sua opinião, é preciso avaliar o retorno que o encontro da presidente com o papa trará ao País. Coroinha palaciano, Carvalho está absolutamente equivocado em relação ao suposto retorno da visita de Dilma ao papa Francisco.
Se mais de 470 salários mínimos nada representa ao secretário da Presidência, é porque há algo de errado no Palácio do Planalto.
No momento em que o País atravessa uma grave crise econômica, qualquer economia por parte do governo faz bem ao País e serve de exemplo a todas as famílias brasileiras, cada vez mais endividadas. Mesmo assim, o trem da alegria de Dilma fez a festa em Roma.
Nove entre dez mulheres brasileiras que se rendem à vaidade frequentam a manicure uma vez por semana. Magnânima, Dilma precisou levar a Roma a manicure presidencial, pois na Itália possivelmente as mulheres não cuidam das unhas. Se a presidente não tiver calosidades e unha encravada, a viagem da manicure foi uma aberração.
Um detalhe que chamou a atenção foi o fato de a presidente ter afirmado que conversou em “portunhol” com o papa Francisco e dizer que o religioso compreende bem o português.
Ora, se o chefe da Igreja Católica compreende o idioma falado na Terra de Macunaíma e a presidente é fluente em “portunhol”, não havia razão para se levar a Roma um tradutor oficial. Sem contar que na embaixada brasileira na Itália pelo menos um funcionário graduado do Itamaraty deve falar italiano ou espanhol.
Não custa destacar que é sandice desmedida esperar qualquer explicação plausível de alguém que teve a frieza de dizer, ao telefone, que a então namorada do assassinado Celso Daniel estava desempenhando bem o papel de viúva.
Gilberto Carvalho perdeu a chance de ficar calado, uma vez que suas declarações serviram para confirmar o picadeiro em que o Brasil se transformou com a chegada do PT ao poder central.
22 de março de 2013
ucho.info
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