"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 19 de abril de 2013

O PT DE LULA, DILMA, DIRCEU, PALOCCI... E A´'MÁFIA DO ASFALTO'

O PT e a ‘máfia do asfalto’

Pivô de um esquema que pode ter desviado até 1 bilhão de reais em licitações públicas fraudadas, a empreiteira Demop Participações, com sede no município paulista de Votuporanga, resolveu ajudar o PT nas eleições do ano passado. Segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Demop injetou 294 500 reais em campanhas de petistas – foi a única sigla que recebeu doações da empresa.
O dinheiro foi repassado por meio de duas transações, nos dias 4 e 26 de outubro – foram 250 000 reais e 44 500 reais, respectivamente. Como o montante caiu na conta eleitoral da Direção Nacional do partido, a chamada doação oculta, não é possível identificar o destino final do dinheiro – ou seja, em qual campanha ele foi efetivamente utilizado.
A Demop foi fundada em 1999 e hoje tem capital declarado de 25 milhões de reais, segundo dados da Junta Comercial de São Paulo. A empresa integra um grupo empresarial pertencente à família Scamatti. O fundador, Olívio Scamatti, foi preso pela Polícia Federal na Operação Fratelli. Segundo as investigações, ele era o chefe da chamada “máfia do asfalto”.
Em 2010, a Demop e seus sócios também demonstraram predileção por apoiar campanhas petistas. O principal beneficiado foi o deputado federal José Mentor (SP), que recebeu 550 000 reais de um total de 820 000 doados nas eleições. O tucano Júlio Semeghini, atual secretário estadual de Planejamento, recebeu 120 000 para a sua campanha a deputado federal.
19 de abril de 2013
(Silvio Navarro - Folha de São Paulo)
 
 

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