Entendendo a Chechênia
Saiba mais sobre a região onde teriam nascido os principais suspeitos pelo atentado em Boston
O atentado ocorrido há 10 anos, na escola de Beslan, norte da Ossétia, pode ser a raiz do ato de terrorismo que chocou Boston na última segunda-feira, 15, segundo o site Council on Foreign Relations, um think-tank americano especializado em política internacional.
Em 2004, o mundo assistiu separatistas islâmicos da Chechênia ocuparem a escola de Beslan, fazendo reféns em uma ação que terminou com 380 mortos, a maioria crianças.
O atentado fez uma ponte entre EUA e Rússia contra um inimigo em comum: o fundamentalismo islâmico.
Em meio à crise, os EUA colaboraram com a inteligência Rússia através da ajuda da CIA.
O especialista em segurança Simon Bennett, da Universidade de Leicester, afirma que a ação cometida pelos dois irmãos chechenos poderia ser uma represália aos EUA.
Quem são os chechenos?
Composta por uma população majoritatiamente islâmica, a Chechênia é uma região do Cáucaso onde está localizada a República da Chechênia, uma das repúblicas da Federação russa. Há 200 anos a região vem resistindo à dominação russa.
Em 1944, Stalin acusou os chechenos de cooperar com os nazistas e ordenou a deportação de toda a população local para a Sibéria e o Casaquistão. Após a morte de Stalin, seu sucessor, Nikita Khrushchev, restaurou a região.
Com o colapso da União Soviética na década de 1990, os chechenos iniciaram um movimento separatista que deu origem às duas Guerras da Chêchenia, uma em 1996 e outra em 1999. As guerras da Chechênia atraíram radicais islâmicos para a região, alguns ligados à rede terrorista Al Qaeda.
Os radicais islâmicos estão por trás de diversos atentados na Rússia. Porém, alguns especialistas argumentam que as autoridades russas utilizam os ataques para conseguir o apoio americano para sua campanha militar na Chechênia.
19 de abril de 2013
Fontes:The Independent-From Boston to Chechnya to Moscow: the chain of terror that unites US and Russia, CFR-Chechen Terrorism (Russia, Chechnya, Separatist)
Em 2004, o mundo assistiu separatistas islâmicos da Chechênia ocuparem a escola de Beslan, fazendo reféns em uma ação que terminou com 380 mortos, a maioria crianças.
O atentado fez uma ponte entre EUA e Rússia contra um inimigo em comum: o fundamentalismo islâmico.
Em meio à crise, os EUA colaboraram com a inteligência Rússia através da ajuda da CIA.
O especialista em segurança Simon Bennett, da Universidade de Leicester, afirma que a ação cometida pelos dois irmãos chechenos poderia ser uma represália aos EUA.
Quem são os chechenos?
Composta por uma população majoritatiamente islâmica, a Chechênia é uma região do Cáucaso onde está localizada a República da Chechênia, uma das repúblicas da Federação russa. Há 200 anos a região vem resistindo à dominação russa.
Em 1944, Stalin acusou os chechenos de cooperar com os nazistas e ordenou a deportação de toda a população local para a Sibéria e o Casaquistão. Após a morte de Stalin, seu sucessor, Nikita Khrushchev, restaurou a região.
Com o colapso da União Soviética na década de 1990, os chechenos iniciaram um movimento separatista que deu origem às duas Guerras da Chêchenia, uma em 1996 e outra em 1999. As guerras da Chechênia atraíram radicais islâmicos para a região, alguns ligados à rede terrorista Al Qaeda.
Os radicais islâmicos estão por trás de diversos atentados na Rússia. Porém, alguns especialistas argumentam que as autoridades russas utilizam os ataques para conseguir o apoio americano para sua campanha militar na Chechênia.
19 de abril de 2013
Fontes:The Independent-From Boston to Chechnya to Moscow: the chain of terror that unites US and Russia, CFR-Chechen Terrorism (Russia, Chechnya, Separatist)
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