Não ouviram do Ipiranga, mas ouviram no Congresso Nacional em Brasília, Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, na Avenida ACM em Salvador, na Avenida Agamenon Magalhães em Recife e pelo Brasil inteiro.
Não foram margens plácidas, aliás, nada tranquilas. Obviamente por conta de quem está com medo real do que pode acontecer. Assim a Polícia que tem o dever de proteger a população foi colocada para combater a população. Não por vontade própria, mas por um comando hipócrita que após fatalidades, usaram como desculpa a desinformação de tais atos.
Não foi um povo heroico, mas sim corajoso, indignado e o brado retumbante reclama contra o descaso na saúde, educação, transporte público, segurança e, principalmente, toda a corrupção escancarada que o Governo tende a negar.
Como era fim da tarde, quase noite, não havia sol da liberdade, mas sim mensagens de texto na internet fazendo valer a propaganda da Fiat: ”vem pra rua”.
E, apesar da Globo insistir em querem pautar o cérebro das pessoas, as redes sociais se transformaram em mini agências de notícias onde qualquer foto de celular consegue virar capa do New York Times e dessa forma a iluminação na sociedade mediante raios fúlgidos de conhecimento do que realmente acontece neste país criaram uma revolução que pode não ser a solução, mas já alivia a úlcera daqueles que vinham dizendo isso há tempos.
Veja o vídeo que circula febrilmente pela internet e tire alguma conclusão: http://copaemcuiaba.com.br/
18 de junho de 2013
Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.
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