"Não sei a motivação dessas pessoas, não sei que pleitos têm, não sei os objetivos. Assim não há como iniciar uma negociação."
Henrique Alves, presidente da Câmara, sobre as manifestações em Brasília
18 de junho de 2013
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Na república do "não sei, não vi, não ouvi" o presidente da Câmara parece que chegou recentemente de Marte. No Brasil maravilha, onde o povo goza de segurança, de excelentes hospitais, educação nota 10, saneamento... Que motivação pode agitar essas pessoas, para que saiam 'esperneando'? Será que alguém em Banânia poderia explicar a esse senhor que o Brasil e o seu povo já estão fartos de corrupção, de desmandos com o dinheiro dos nossos impostos, com essa palhaçada dos megaestádios, ralos de esbórnia
com o dinheiro público, com a incompetência, mentiras, desfaçatez?
Faça-me o favor, senhor Henrique Alves, saia da sua bolha e vá para as ruas - se é que o senhor tem coragem para isso!
Vá se tratar no SUS; entrar nas multidões que esperam a condução pública; nos supermercados para tirar o seu dinheirinho e pagar o preço da inflação!
O Brasil começa a se cansar desse cinismo parlamentar! Essa hipocrisia do "mas o que é que deu nesse povo?"
Por que não começar a "entender o que deu nesse povo", trabalhando, e não ficar tomando cafezinho com biscoitinhos e papo furado sobre as estratégias para continuar sendo eleito e desfrutar de vergonhosas mordomias? Mordomias, diga-se de passagem, únicas nesse planeta! Trabalhar, em vez de ficar disputando os melhores gabinetes, providos de multidões de 'aspones', que pagamos com o nosso trabalho, espoliado por impostos de toda ordem.
Veja só, quantas motivações, senhor presidente, para entender a gritaria das ruas! Não faltam motivações no país dos felizardos!
Alô... Alô, Terezinha! Parem de sacudir as panças!
Acordem senhores parlamentares, porque o Brasil já acordou!!!
A única negociação possível é atender ao clamor da nação que resolveu botar a boca no trombone! A única negociação possível é a renovação!
Espero que o trombone toque no dia das eleições! Que o eleitor possa levar para as urnas a sua frustração, o seu desencanto, e cobre lá, na hora do voto, a única negociação cabível.
m.americo
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