Estudo mostra que país é ineficiente em 41 de 57 itens
O Brasil foi reprovado em 41 dos 57 itens avaliados em sete pilares econômicos analisados no relatório Charting a Steady Course (Traçando um Curso Estável, em tradução livre) realizado pela consultoria americana Boston Consulting Group.
Segundo o estudo, a infraestrutura aérea está morrendo, a qualidade e o custo das telecomunicações são altamente onerosos, a burocracia é impeditiva e o apagão de profissionais bem qualificados em setores considerados essenciais atravanca projetos.
- Temos um país com economia sofisticada, estável e bastante pró-negócios, com legislação considerada sólida. Mas temos enormes desafios a transpor na infraestrutura, na educação e nos cenários de negócios - diz André Xavier, sócio do Boston Consulting Group.
Obtido com exclusividade pelo GLOBO, o levantamento analisa a capacidade brasileira de atrair empresas internacionais e se estabelecer como um importante ponto de investimentos estrangeiros em relação a outros 13 países divididos em (Hubs Internacionais) :
Hong Kong,
Cingapura,
Reino Unido e Estados Unidos,
Cingapura,
Reino Unido e Estados Unidos,
(Nações Desenvolvidas) :
França,
Alemanha,
Japão e Coreia do Sul
Alemanha,
Japão e Coreia do Sul
e (Nações em Desenvolvimento) :
Chile,
China,
Índia,
México e Rússia.
China,
Índia,
México e Rússia.
Os 41 itens reprovados representam 71% dos dados analisados.
Segundo o estudo, a infraestrutura aérea está morrendo, a qualidade e o custo das telecomunicações são altamente onerosos, a burocracia é impeditiva e o apagão de profissionais bem qualificados em setores considerados essenciais atravanca projetos.
- Temos um país com economia sofisticada, estável e bastante pró-negócios, com legislação considerada sólida. Mas temos enormes desafios a transpor na infraestrutura, na educação e nos cenários de negócios - diz André Xavier, sócio do Boston Consulting Group.
Na quarta-feira da semana passada, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre frente ao último trimestre de 2012.
As previsões são de que o país deve ter expansão em torno de 2% este ano. O consumo das famílias e do governo ficou estagnado e os investimentos ainda não decolaram:
As previsões são de que o país deve ter expansão em torno de 2% este ano. O consumo das famílias e do governo ficou estagnado e os investimentos ainda não decolaram:
houve aumento de 3% entre janeiro e março, mas a taxa ficou em 18,4% do Produto Interno Bruto, abaixo da meta de 20%.
Para crescer de forma saudável, diz o estudo, o Brasil precisa reequilibrar a demanda, direcionando mais esforços ao investimento.
Para crescer de forma saudável, diz o estudo, o Brasil precisa reequilibrar a demanda, direcionando mais esforços ao investimento.
Globo
(Sérgio Vieira)
07 de junho de 2013
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