Líder do governo na Câmara (PT-SP) diz que PMDB 'atrapalha às vezes, como qualquer partido da base' e também atribui a dificuldade de articulação política do Planalto à atuação de alguns ministros
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), diz que, dos cerca de 400 deputados de siglas governistas, só cerca de 150 são realmente fiéis ao Palácio do Planalto.
Em entrevista à Folha, o petista explica que, nesse cálculo, estão apenas os congressistas de quatro partidos que têm "identidade ideológica, política, com o governo". São legendas "de esquerda e centro-esquerda": PT, PSB, PDT e PC do B.
Para Chinaglia, o PMDB, principal aliado do Palácio do Planalto, "ajuda" e "atrapalha às vezes, como qualquer partido da base".
Nas últimas votações no Congresso, a ampla maioria dos “aliados” não garantiu a Dilma aprovação no Código Florestal e na lei sobre os royalties do petróleo. Na MP dos Portos, a vitória foi suada e causou grande desgaste.
Além do número reduzido de congressistas fieis, Chinaglia atribui a dificuldade de articulação política do Planalto à atuação de alguns ministros.
"Eu tenho experiência de líder de governo também da época do presidente Lula. Muitas vezes eu fazia a reunião na liderança do governo. Agora, há uma resistência. Não quero dar nome de um ou outro ministério. Mas já falei para a presidente. Ela já deu essa ordem [para que os ministros se relacionem mais com os congressistas]."
07 de junho de 2013
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