"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 10 de junho de 2013

LULA VIROU CAPACHO DE EMEPREITEIROS QUE ANTES ACUSAVA DE LADRÕES

 



“Fazer lobby é basicamente tentar influir sobre alguém que toma decisões para que uma decisão específica seja a mais favorável possível a uma parte interessada.” (Said Farhat em “Lobby. O que é e como se faz.”).

Esta atividade profissional é comum nos USA e em outros países da Europa. No Brasil, pelo comportamento dos lobistas, adquiriu conotação pejorativa. Que traduz a verdade tupiniquim.
A definição inicial aplica-se na totalidade a Lula. E é nisso que os mesmos de sempre se baseiam para tentar dar ares de normalidade a uma imoralidade.

O que é imoral pode ser normal? Infelizmente, na Era da Mediocridade, a resposta é positiva. É normal no lulopetismo a imoralidade ser aceita. Passou a ser a regra. Nunca a exceção.

Ainda tentando aplicar a definição precisa de Said Farhat, quem é que tenta influir? Um ex-presidente da República que insiste em se mostrar poderoso e um efetivo copresidente. E em negócios privados. Até com o uso de dinheiro público. Como sempre, o nosso!

Ele tenta influenciar as decisões da presidente da República. Imaginemos que um lobista tentasse ordenar a Barack Obama que tomasse determinada decisão. Seria colocado a chutes para fora da Casa Branca. E, como atividade de lobista é regulamentada nos USA, certamente teria a licença cassada.

Lula tem livre acesso a Dilma e faz questão de exibir o poder de mando. É essa a expertise que vende a empresários. Usa a humilhação pública da presidente para valorizar os serviços ofertados.

E quais são as decisões que Lula busca conseguir de modo mais favorável? Raramente se sabe. São negócios privados. O que sabemos é o resultado. Lula é um lobista de sucesso, sem dúvida. Após circular pela África num jato particular, Dilma seguiu-lhe os passos e anunciou o perdão de quase um bilhão de dólares a diversos ditadores da região. Os mesmos que Lula havia visitado. Estas dívidas impediam que as empresas brasileiras assinassem novos contratos.

Ou seja, Lula mandou e Dilma executou. A conta cabe a nós todos. Que pagamos impostos, os quais foram transformados em empréstimos e perdoados. Ao fim e ao cabo, doamos parte de nosso trabalho ao ditador do Sudão, condenado internacionalmente. Um dos homens mais ricos da África por roubar um país miserável.

A estratégia de Lula na vida ─ vide a amante Rose bancada com o nosso dinheiro ─ é repetida na nova atuação profissional. Esta parece ser a única especialidade funcional de Lula. (Ou alguém crê que produza relatórios, análises, planos de negócios ou estratégias? Os clientes devem até mesmo proibir que Lula faça algo nesta linha. Seria o desastre).

E qual é a parte interessada? Quem paga Lula pelo lobby prestado? Empreiteiras. As mesmas que Lula considerava o “câncer” da economia nacional. Quem mudou? Lula ou as empreiteiras? Nenhum dos dois.

Lobista, por definição, Lula trabalha em silêncio e quer sempre passar despercebido. Mas também faz questão de dizer que manda e que Dilma obedece.
Foi o que fez nesta viagem à América Latina paga por empreiteiros que nunca estiveram tão felizes.

Mas, como otimista incorrigível que sou, consigo enxergar algo positivo.
Viagem de jatinho intercontinental: R$ 20.000,00 a hora de voo.
Whisky Johnnie Walker Blue Label: R$ 700,00.
Acompanhante íntima na viagem: passagem em algum cruzeiro marítimo.

Ver Lula no papel de capacho de empreiteiros que antes acusava de ladrões, servindo de boi de piranha para negociatas bilionárias, eis aí algo que NÃO TEM PREÇO!

10 de junho de 2013
REYNALDO ROCHA

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