"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 29 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RENOVA A ENERGIA NA CRENÇA DOS VALORES MORAIS E ÉTICOS QUE SUSTENTAM A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL



3,5 milhões de peregrinos nas areias de Copacabana: demonstração que o poder da fé cristã não sofre o propalado desgaste apregoado pelos arautos do satanismo globalizado do século XXI.
Quem acompanha este blog sabe perfeitamente que eu não sou religioso, sou ateu. No entanto, como já afirmei várias vezes, seria um estúpido se negasse a importância do cristianismo e do judaísmo na edificação da civilização ocidental.
 
O impacto dessas duas crenças religiosas não se circunscreve apenas aos desígnios da fé, porquanto influíram positivamente na construção da cosmovisão do homem ocidental no que respeita aos valores morais e éticos que permitiram o florescimento da democracia e das liberdades civis.
Sem isso a humanidade não teria obtido esse desenvolvimento extraordinário no que tange à ciência e à tecnologia que mitigam o sofrimento humano e oferecem mais tempo de luz, ou seja, de vida, aos seres humanos. 
 
Faço esta reflexão como preâmbulo para a postagem abaixo da parte inicial de artigo do Padre Paulo Ricardo, que além das suas funções religiosas é um notável ativista em defesa dos valores da civilização ocidental.
 
O artigo do Padre Paulo Ricardo refere-se à Jornada Mundial da Juventude, evento católico que teve lugar na última semana no Rio de Janeiro e que contou com a concorrida participação do Papa Francisco e de centenas de regiliosos e milhares de peregrinos de todas as partes do mundo.
 
O título do artigo é “A Jornada Mundial da Juventude que a mídia não mostrou.” De fato, a constadtação do Pe. Paulo Ricardo é verdadeira, já que a grande mídia se preocupa mais como os fatos periféricos, com adereços do evento: se faltou comida nos restaurantes, se o Papa se referiu à política, aos protestos e coisas do gênero.
 
Em grande medida o texto do Pe. Paulo Ricardo recoloca as coisas no seu devido lugar. Principalmente por deixar evidenciado que o poder da fé é gigantesco.  Tão grande e poderoso que é capaz de reunir 3,5 milhões de fiéis em paz nas areias de Copacabana.
Tratou-se de um evento essencialmente multicultural, dada à presença de jovens de diferentes países e culturas, porém unidos por um único aspecto: a fé católica. Isso prova que o cristianismo, a exemplo do judaísmo, não se desagrega, não enfraquece, a despeito de seus detratores.
 
Que assim seja. Prefiro ver cristãos de judeus rezando e entoando seus cânticos de louvor à divindade do que a nefasta ação do mal, do satanismo, que com atos de nudismo, como a tal marcha das vadias, emporcalhou o Rio de Janeiro, protagonizando agressões gratuitas com a quebra de imagens sacras e encenações escandalosas.
 
Sob todos os aspectos, exulto o fato de ver 3,5 de peregrinos em ordem e paz exercendo com liberdade seu ato de fé.
Os valores éticos e morais da civilização ocidental, alvo de bestial agressão nesses tempos vilipendiados pelos funestos ditames do pensamento politicamente correto, tiveram nesse evento uma renovação de energia. É por tudo isso que os cristão e os judeus terão sempre a minha defesa intransigente. 
 
Leiam o artigo do Padre Paulo Ricardo. Está muito bom e bem escrito e tem o link ao final para leitura completa:
 
Quem não pôde participar da Jornada Mundial da Juventude e teve de se contentar com as análises da mídia perdeu aspectos fundamentais desse evento que movimentou o país.
É bem verdade que as lentes das câmeras conseguiram alcançar pontos importantes e, muitas vezes, belos da Jornada, mas nenhuma delas foi capaz de atingir o coração da JMJ-Rio 2013.
Não obstante o clima de festa ocasionado pelo encontro, o que, de fato, marcou a alma dos jovens foi muito mais que a sensação simplista de uma viagem, mas o toque concreto com todos os artigos da fé que compõem o corpo da Igreja que é o próprio Corpo de Cristo.
 
A começar pela chegada dos peregrinos ao Rio de Janeiro, o Brasil e as demais partes do planeta puderam experimentar a universalidade da Igreja, desde os alegres cantos africanos à acolhida fraternal do povo carioca.
Cada bandeira hasteada na praia de Copacabana revelava a dimensão da Noiva de Cristo que a acolhia e a vigiava de braços abertos de cima do Corcovado.
 
Uma cena que deixou a Cidade Maravilhosa ainda mais... maravilhosa.
Dos confins do mundo, aonde chegaram os profetas missionários de outrora, vieram as novas gerações de adoradores do Senhor, cuja única missão, concedida pelo Santo Padre, é ir novamente pelo mundo e anunciar o Evangelho a toda criatura.

O Rio de Janeiro que amargava tristes depredações e padecia sob um clima de guerra civil sem precedentes semanas atrás se convergiu num mar de pessoas que cantava louvores a Deus e pedia a intercessão da Mãe Aparecida.
Imagem suficiente para arrancar lágrimas de policiais e sorrisos de bebês que, mesmo sem compreender concretamente o que lá acontecia, sabiam que era algo santo.
O ódio dos protestos dos indignados foi afogado pela amor de Cristo. As profanações de meia-dúzia de coitados foram ofuscadas pela sacralidade de 3,5 milhões de batizados. De filhos do Altíssimo.
De pessoas que, como pediu o Santo Padre na cerimônia de sua acolhida, botaram fé na verdade, no caminho e na vida que só se encontram em Jesus. CLIQUE AQUI para ler TODO O ARTIGO
 
29 de julho de 2013
in aluizio amorim

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