Ao pregar que “Lula não vai voltar porque ele não saiu”, a Dilma da Silva cometeu um arakiri político. Além de demonstrar falta de personalidade, derrubando a farsa marketeira da “gerentona centralizadora”, a Presidenta simplesmente admitiu o que todo mundo tinha certeza: o ex-Presidente Lula da Silva exerce influência direta nos destinos do governo, sem que tenha mandato legal e legitimidade política para interferir na gestão que cai no descrédito do cidadão-eleitor-contribuinte.
Na entrevista “exclusiva” de três horas de duração à Folha de São Paulo, Dilma seguiu a linha mitomaníaca de seu antecessor onipresente. Se, como alegou, não ficou apavorada com as passeatas, por que, então, propôs, tão rapidamente, o golpe institucional para o plebiscito que proporia uma constituinte que faria a pretensa reforma política e outros remendos de interesse petralha? Como Dilma respondeu às perguntas de forma taticamente lacônica, ficou clara a insegurança dela e a tentativa de enganar a opinião pública com as costumeiras mentiras.
Dilma não comentar queda nas pesquisas foi outro tiro no pé, denotando covardia.
Dilma não comentar queda nas pesquisas foi outro tiro no pé, denotando covardia.
As manobras midiáticas dos petistas ficam cada vez mais manjadas e previsíveis. Obedece a uma tática política a tentativa de Dilma e do fiel escudeiro de Lula, Gilberto Carvalho, em agora insistir na proximidade do mito em decadência Luiz Inácio com um desgoverno ineficiente e em franco desgaste.
O espectro de uma candidatura presidencial de Lula (que tem chances remotíssimas de acontecer) serve para tentar manter o PMDB no Titanic da base aliada, evitando, também, a indesejável candidatura “alternativa” de Eduardo Campos. O “risco” de Lula ser candidato, em tese, inibiria a “traição” peemedebista.
O espectro de uma candidatura presidencial de Lula (que tem chances remotíssimas de acontecer) serve para tentar manter o PMDB no Titanic da base aliada, evitando, também, a indesejável candidatura “alternativa” de Eduardo Campos. O “risco” de Lula ser candidato, em tese, inibiria a “traição” peemedebista.
O cenário sonhado pelo PT hoje é que aconteça um racha no PSDB, já visível, e que José Serra insista em sua aventura presidencial. De preferência, os petistas adorariam que Serra viesse candidato por outro partido, o que dividiria, ainda mais, a pretensa oposição, que também teria Aécio Neves e, muito provavelmente, Marina Silva, como presidenciáveis. Com Serra na jogada, o PT até finge que não liga para uma candidatura do claudicante aliado Eduardo Campos.
Neste cenário com tantos competidores, mesmo desgastada agora, Dilma teria chances reeleitorais, por causa da grande massa pobre, ascendente de classe social, que já demonstrou fidelidade canina aos diversos programas assistencialistas-eleitoreiros do governo federal. E como o PMDB não teria coragem de investir em uma candidatura própria (como a de um Henrique Meirelles, que seria um perfil de fora da política convencional), o PT fica com tudo ajeitado para reinar, por mais quatro anos, no Palácio do Planalto.
A vontade petista só pode esbarrar em dois problemas gigantes: a contrariedade do Poder Real Globalitário com o esquema petralha, cuja corrupção atrapalha a evolução dos negócios, e a “vontade de mudança” insuflada, midiaticamente, na opinião pública.
Através de sua rede de ONGs, a Oligarquia Financeira Transnacional investiu na eclosão de protestos populares (no mundo todo e especialmente no Brasil). Por aqui, a bronca nasceu com os grupos ligados à quarta internacional socialista, mas, como saiu do controle deles, acabou contando com a adesão da classe média sufocada economicamente, dos segmentos mais esclarecidos da sociedade e, sobretudo, dos jovens (sempre atrás de uma utopia).
Através de sua rede de ONGs, a Oligarquia Financeira Transnacional investiu na eclosão de protestos populares (no mundo todo e especialmente no Brasil). Por aqui, a bronca nasceu com os grupos ligados à quarta internacional socialista, mas, como saiu do controle deles, acabou contando com a adesão da classe média sufocada economicamente, dos segmentos mais esclarecidos da sociedade e, sobretudo, dos jovens (sempre atrás de uma utopia).
A onda de protestos tende a ganhar mais força até a eleição de 2014. A exposição midiática da Jornada Mundial da Juventude - com o Papa Francisco pregando mais participação política e usando até o termo “revolução” (como ontem, no Riocentro) - vai incentivar as mobilizações pacíficas da classe média. Na própria mídia já se nota um claro incentivo psicossocial à reação das pessoas diante de “coisas erradas e que precisam mudar”. Um interessante exemplo é o quadro “O que você faria”, um produto da Buena Vista Internacional (braço da Walt Disney), que provoca indignação e reação de quem assiste...
As pré-condições para “mudanças” estão em curso, midiática, religiosa e politicamente. O sistema hegemônico de poder só não encontrou ou definiu, ainda, quem é o personagem ideal para substituir os petistas no Palácio do Planalto. Este aparente momento de vazio de opções é a oportunidade política para que os segmentos esclarecidos da sociedade, que discordam dos anti-valores globalitários.
Por isso, o negócio é seguir o conselho do Papa Francisco e partir para a ação política, do individual para o coletivo, seguindo uma estratégia que viabilize o Poder Instituinte - um direito, coletivo e individual, dos cidadãos criarem, modificarem, aprimorarem e revogarem instituições.
Recado importante
O pedido do Papa Francisco para que os jovens sejam revolucionários contra a cultura do provisório, proclamado no encontro com voluntários no Riocentro, antes de retornar ao Vaticano, deve ser levado a sério:
“Na cultura do provisório, muitos pregam que o importante é curtir o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Peço que vocês sejam revolucionários, que vão contra a corrente. Sim, nisto peço que se rebelem, que se rebelem contra a cultura do provisório. Eu tenho confiança em vocês, jovens, tenham a coragem de ir contra a corrente, tenham a coragem de ser felizes”.
Foi a mensagem mais contundente do líder da Companhia de Jesus, que tem o desafio de recolocar a Cúria Romana nos rumos originais da cristandade (e não do globalitarismo)...
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O Papa Jesuíta e o Poder Instituinte
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Pontificando no Inferno Político
Intolerância
Momento mais chocante e desagradável, péssimo desvio sociopata de intolerância e desrespeito aos valores religiosos do próximo, em uma demonstração do totalitarismo pregado pela Nova Ordem Mundial Globalitária.
Assim se pode definir a cena dos poucos membros da tal “Marcha das Vadias” se infiltrando no meio de 3 milhões de pessoas que só queriam manifestar sua religiosidade, no mega-altar a céu aberto de Copacabana, na Jornada Mundial da Juventude.
A destruição insana da imagem da Padroeira do Brasil e o chute aos crucifixos (representação de Jesus Cristo morrendo na cruz para salvar a humanidade) foram o radicalismo mais patético e assustador dos últimos tempos.
Rosemary e seu baby na tevê
Teve petralha que chegou a ficar eufórico no sábado.
A rede NBC promete transformar em série o clássico filme “O Bebê de Rosemary”, de Roman Polanski.
Pena que os norte-americanos não vão chamar para estrelar seu produto a nossa Rosemary (que anda muito sumida da mídia) e seu glorioso bebê – este que andou recebendo afagos da prima Dilminha e do titio Gilbertinho...
Retorno à anormalidade...
Para sonhar e rir...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
29 de julho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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