A Europa pode hoje se orgulhar de uma sofisticação e modernidade sem paralelo em sua história. As mulheres européias agora ocupam mais do que nunca posições de chefia e liderança no mundo dos negócios. Cuidar de casa e de uma família? Nem pensar.
Mulher européia: planos e interesses empresariais
O índice de casamentos na Alemanha vem caindo, deixando para os homens alemães a opção de esquecerem completamente essa instituição “falida” ou casarem-se com mulheres do terceiro mundo. As alemãs estão ocupadas demais no mundo dos negócios. Na Alemanha em particular e na Europa em geral, o pensamento padrão é: o lugar da mulher não é no lar. É na empresa.
Com tal participação ativa das européias no mercado de trabalho, o feminismo europeu pode se gabar de uma grande conquista: o casamento na Europa está acabando, trazendo como conseqüência menos filhos e menos cidadãos europeus para o futuro. As crianças muçulmanas enchem as escolas alemãs, enquanto as crianças alemãs são uma população estudantil cada vez menor. É a contagem regressiva para o fim da Europa.
Mulher muçulmana: ela está decidindo o futuro da Europa
Apesar da realidade óbvia, os europeus são incapazes de ver o seu próprio fim. As mulheres muçulmanas são muito mais realistas. Elas, que ainda seguem o papel feminino “tradicional” de cuidar do lar, do marido e dos filhos, dizem claramente: “Vamos ganhar a Europa!”
Especialistas já alertam que em menos de 100 anos a maior parte da Europa será muçulmana. Os sinais já estão aí. Hoje, Berlim é a segunda maior cidade muçulmana do mundo. Na famosa Bruxelas, capital da Bélgica, o nome mais comum dado aos bebês agora é… Maomé. E Londres, na Inglaterra, está para construir uma mesquita com capacidade para 40 mil pessoas. Tal revolução se tornou possível porque as muçulmanas estão comprometidas com sua religião e com suas funções naturais.
A “religião” da mulher européia é o individualismo, o carreirismo e a contracepção.
Carreirismo é colocar carreiras profissionais acima de qualquer outro interesse. O futuro da menina européia hoje está programado: no mercado de trabalho. A menina européia é educada desde cedo para não pensar em família e filhos, mas para focar sua vida inteiramente no carreirismo e na contracepção.
Entretanto, por mais que programem e eduquem, o futuro da Europa não está nas mãos das mulheres européias, que estão nas empresas. Os muçulmanos sabem muito bem disso. Só os europeus é que estão dormindo. Nas próprias reuniões muçulmanas, as mulheres muçulmanas falam abertamente para as outras: “Fiquem em casa e gerem bebês! Assim, conquistaremos a Europa!” Quem pensou que a mulher profissional está acima da mulher do lar, enganou-se. No final das contas, é a mulher do lar que vai decidir o destino da própria civilização européia.
Na verdade, mesmo com todas as suas questões religiosas polêmicas, as muçulmanas praticam a valorização máxima do lar, da família e dos filhos. Apesar de sua humilde posição, são elas que estão fazendo diferença muito maior e mais importante do que as européias que chefiam empresas. Num certo sentido, parece que as muçulmanas atenderam ao chamado de Paulo em Tito 2, onde ele instrui as mulheres mais velhas a ensinar as mulheres mais jovens a se dedicarem ao lar e à família. Na questão da dedicação ao lar e aos filhos, as muçulmanas estão seguindo muito melhor a Bíblia do que as cristãs da Europa. E sua obediência a princípios tão básicos está decidindo o próprio futuro da Europa.
As européias seguem princípios mais modernos e a Bíblia, em todos os sentidos, é descontextualizada de sua realidade transformadora, por meio de interpretações que mudam a verdade em mero costume cultural, enfraquecendo as famílias, os lares e destruindo assim o Cristianismo europeu e a própria civilização européia.
Contudo, a Europa é só um exemplo menor do que está para vir ao mundo. O nome mais comum hoje dado aos bebês no mundo inteiro é… Maomé.
Governo dos EUA e ONU ativamente envolvidos na promoção dos “direitos das mulheres”
Como explicar o fato de que enquanto as muçulmanas seguem suas funções naturais, as mulheres européias seguem tendências empresariais? Os teólogos mais liberais atribuem o carreirismo como mover de Deus entre as mulheres de hoje. São eles também que defendem a contracepção, o aborto e o homossexualismo.
Pondo de lado a questão bíblica, é possível avaliar as causas do sucesso do carreirismo entre as européias e mulheres de outros lugares do mundo. Quase vinte anos atrás, tive oportunidade de estudar e traduzir um documento secreto do governo dos EUA. Esse importante material, de décadas atrás, estipulava que o governo americano, com a manipulação da ONU e poderosos órgãos internacionais, deveria se empenhar na promoção sistemática dos direitos das mulheres: do direito à contracepção e ao aborto e a entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho.
Desde então, o governo americano fez investimentos bilionários em políticas voltadas às mulheres. Mas sua intenção nunca foi ajudar as mulheres. O propósito dessas políticas era afastar as mulheres do lar e de sua função natural. Foi assim que, por várias décadas, o governo americano se ocupou em estratégias para incentivar as mulheres a se dedicarem a carreiras, como forma de desviá-las de realizar sonhos de construir um lar com vários filhos.
Os resultados são espantosos. Sob a influência da ONU, a maior parte da legislação moderna de cada nação dá “incentivos” ao carreirismo e à contracepção. As mulheres do mundo estão aos milhões caindo na sedução dos reluzentes direitos oferecidos por meio da ONU, sem saberem que estão entrando assim nos esquemas cuidadosamente planejados décadas atrás pelo governo dos EUA, que conseguiram vender ao mundo a visão da mulher fora do lar. Por sua vez, o governo americano foi cooptado por poderosos grupos de interesses de controle populacional e engenharia social.
Socialismo e capitalismo doente: de mãos dadas na promoção dos “direitos das mulheres”
É dessa forma que o moderno capitalismo americano se tornou nas sombras o melhor aliado do socialismo na destruição da família e seus valores.
A ONU, o maior símbolo de dominação socialista mundial, não promove os direitos das mulheres por interesse no bem-estar das mulheres. A ONU recebeu dinheiro capitalista para pregar a mesma mensagem que se tornou pensamento padrão das sofisticadas européias: lugar da mulher é na empresa —de preferência na liderança.
Qual vai ser o futuro da família e dos papéis sexuais sob a influência da ONU? No que depender da ONU, as mulheres do mundo deverão seguir na fila as mulheres européias. Mas no final, quem vai decidir o destino do mundo não é a mulher que dirige e lidera, mas a mulher que cuida bem do seu lar, seja ela muçulmana ou cristã.
Desconhecendo o que está por trás “dos direitos das mulheres”, mesmo mulheres cristãs se deixam levar pela correnteza politicamente correta, onde as carreiras profissionais são ambições mais elevadas do que família e lar. Enquanto isso, as mulheres muçulmanas resistem, insistindo em colocar os ensinos de sua religião acima dos planos da ONU disfarçados de “direitos das mulheres”.
Tal uso e abuso dos “direitos das mulheres” não significa que a mulher não tenha de ter direitos, mas que é preciso verificar atentamente o que está por debaixo do embrulho atraente dos presentes que são oferecidos supostamente para ampliar os horizontes das pessoas. A escravidão moderna, ou neo-escravidão, muitas vezes se esconde em capas refinadas, prometendo liberdade, mas enjaulando com seduções e enganos.
Reduzindo a população mundial: carreiras para as mulheres e homossexualismo para os homens
Enquanto uma poderosa máquina de engenharia social leva as mulheres a entrar em massa no mercado de trabalho — e abandonar suas funções naturais —, o número de homens entrando em massa no homossexualismo — e igualmente abandonando suas funções naturais — está aumentando assustadoramente.
Quando o governo dos Estados Unidos decidiu usar a ONU para conduzir as mulheres ao mercado de trabalho, seu alvo era reduzir a população mundial. Com uma população menor, vários países estratégicos não gastariam tanto de seus recursos naturais em si mesmos, mas os guardariam para o futuro — um futuro onde, estrategicamente, os EUA planejam usá-los.
Contudo, quase ninguém fica desconfiado quando a ONU prega que existe uma explosão demográfica e que por isso todos os casais devem se entupir de drogas contraceptivas, etc. Essa propaganda vem embalada em rótulos elegantes como “direitos reprodutivos”, “direitos sexuais“, “direitos das mulheres”, etc. Resultado: a propaganda está dando certo. As mulheres de hoje são condicionadas a não pensar em família e filhos — e elas estão adorando esse condicionamento. Pergunte às alemãs.
Quanto ao fenômeno moderno da explosão de homossexualismo na população masculina, o que esperar? Além dos fatores espirituais e psicológicos, o homossexualismo também vem sendo promovido como estratégia para deter a explosão demográfica. Homens homossexuais não casam com mulheres. E, o mais importante, homens fazendo sexo com homens jamais geram bebês.
Mulheres e homens abandonando suas funções naturais — é o sacrifício que o governo americano, o socialismo e a ONU planejaram para controlar a população mundial. O uso das mulheres foi decisivo, pois é bem mais fácil os homens abandonarem suas funções naturais depois que as mulheres abandonam as delas.
“Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”. (Romanos 1:26-27 ACF)
Maria: ela disse “sim” a Deus, não aos sistemas humanos
No passado, onde o feminismo acusa que as mulheres não tinham valor, não eram necessárias placas “Preferência para mulheres grávidas”. A própria responsabilidade social impunha respeito e proteção às mulheres — sem placas. Quando um navio afundava, as mulheres tinham direito prioritário de salvamento. Aliás, em todas as outras situações de grande perigo, as mulheres e crianças recebiam prioridade absoluta. Os homens ficavam em último plano, muitas vezes perdendo suas vidas para que mulheres e crianças pudessem viver. Hoje, com direitos iguais, mulheres e homens poderiam igualmente entrar em primeiro lugar nos botes salva-vidas?
E por falar em salvação de vidas, devemos ser gratos a Deus que Maria não era uma moderna mulher européia. Se fosse, em vez de dizer “sim” a Deus, ela diria “sim” à contracepção e ao carreirismo. Se fosse, ela iria querer muito mais a liderança de uma empresa do que um bebê. Graças a Deus, ela escolheu o bebê, que se tornou a única esperança de salvação para o mundo inteiro.
Até para vir ao mundo, Deus precisou de uma mulher com sua função natural. Aliás, tal função natural foi inspirada, criada e planejada pelo próprio Deus, mas por causa da propaganda sistemática da ONU, cada vez menos pessoas se lembram para que serve essa função.
Entretanto, não estamos completamente perdidos. A Palavra de Deus, que é luz no meio da escuridão imposta pela ONU e por políticas estatais traiçoeiras e entidades dos Estados Unidos, diz que, assim como Maria acolheu bebê Jesus em seu ventre, assim também toda mulher que se abre para seu papel de mãe está recebendo não apenas uma criancinha, mas também acolhendo a presença de Jesus. O próprio Jesus diz:
"Quem recebe uma criancinha em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou". (Marcos 9:37)
A missão de gerar bebês não envolve mais trazer a presença física de Jesus à terra, como ocorreu no caso de Maria. Mas sem dúvida alguma, quando uma mulher cristã abraça sua missão em nome de Jesus, ela estará acolhendo muito mais do que um bebê.
Mulher européia carreirista x muçulmana dedicada ao lar
Enquanto as européias querem empresas cada vez maiores em números de empregados e clientes, as muçulmanas querem famílias maiores. O resultado previsível não é só que as muçulmanas já podem vislumbrar a conquista da Europa “cristã” de mentalidade contraceptiva, feminista e carreirista, mas também que o Islamismo é a religião que mais cresce na Europa e no mundo.
Crescimento da população muçulmana no mundo
Ano
1900
1970
1975
1980
1985
1990
2000
Número de muçulmanos
200 milhões
541-615 milhões
593-709 milhões
634-828 milhões
678-986 milhões
800 milhões a 1 bilhão
1 a 1 bilhão e 500 milhões
Fonte: Abd Al-Masih, World Muslim Population Growth 1970-2000, Light of Light, Austria, 1990.
A Bíblia diz que a mulher sábia edifica seu lar. A edificação do lar tem tudo a ver com filhos. Se uma mulher sábia edifica o seu lar, as mulheres sábias edificam um país. Com seus muitos filhos, as muçulmanas já estão “edificando” a Europa inteira. E as mulheres cristãs, ocuparão seu tempo edificando o que?
A Bíblia também diz que a mulher tola destrói sua família com as próprias mãos. Por amor ao carreirismo, ao feminismo e à contracepção, é exatamente isso o que as européias estão fazendo com suas famílias, igrejas e nações.
Julio Severo
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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