Hora de abrir o coração: estou com saudade da Preta Gil. Ela facilitava a vida de um blogueiro a serviço da boçalidade, como eu. Era só abrir um site e tava lá uma noticia do tipo “Preta Gil beija Glória Menezes na boca”, ou “Preta Gil fica entalada em porta giratória”. Não precisava nem fazer piada. Era só tascar a manchete.
Ela aparecia na TV e o Ibope acusava traço no ato. Ela não acertava uma sequer. Mas a mídia seguia dando atenção. Neguinho dava 3 estrelas por um disco que nem um monge em surto masoquista era capaz de ouvir inteiro. Preta Gil era uma tese ambulante sobre apadrinhamento cultural.
Sendo assim, aquele saco pelancudo de mediocridade me dava certa alegria. Era o exemplo perfeito de tudo o que eu abomino. Era o protótipo da total falta de noção, a prova de quão bunda mole é a nossa mídia. Agora ela compete com suas discípulas, tipo Mallu Magalhães, que aprendeu o truque de descolar atenção por meio de micos e declarações debilóides. Mas não é a mesma coisa.
Preta anda quieta. E eu estou com crise de abstinência. Volta, Preta. Faz uma merda qualquer, só para matar saudade, tipo pintar quadros renascentistas da sua pança, ou posar para a Globo Rural, sei lá. Faz uma força, vai!
PS: Nota sobre a criatividade dos títulos que ela dá aos seus empreendimentos: "Caixa Preta", "Pret a Porter"... Seu show atualmente leva o nome de "Noite Preta". E como vai se chamar a biografia? "A coisa tá Preta"???
Respostas para a redação, por favor.
walter carrilho
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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