Ou um estadista deselegante?
Ontem, ao receber Mahmoud Ahmadinejad, ditador do Irã, Hugo Chavez se mostrou "irônico" ao comentar que tem canhões e mísseis prontos para atacar Washington. Comentário jocoso (?) de extremo mau gosto, principalmente quando feito por um possível estadista.
'Ahmadinejad e Hugo Chávez assinaram acordos de cooperação econômica, zombaram dos Estados Unidos e brincaram com a questão de terem a bomba atômica. O presidente da Venezuela disse que não há provas de que o Irã tem bomba atômica.'
O presidente da Venezuela ainda defendeu o governo sírio que foi acusado pelo massacre de umas quatro mil pessoas. Hugo Chaves alegou que Bashar al-Assad é um bom amigo e defendeu o respeito à soberania do governo sírio.
Ser ou não um bom amigo é caso íntimo, pessoal e não pode influenciar a forma de ver o outro, principalmente em relação à maneira de conduzir um país.
O ditador Ahmadinejad, sai de Caracas e vai para Cuba, depois Equador e Nicarágua – três países que têm, em comum, o antiamericanismo.
O presidente do Irã está rodando pela América do Sul em busca do apoio de poucos aliados que ainda lhe restam. Deve estar morrendo de saudades do ex-presidente brasileiro que sempre deu apoio a todos os ditadores espalhados pelo mundo.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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