"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O CASO DE PINHEIRINHO, O DIREITO RACIONAL E A AMEAÇA DE INTERVENÇÃO FEDERAL EM SÃO PAULO

O único veículo da grande imprensa brasileira que promove o embate político e que realmente veicula informação e opina é o site da revista Veja, onde está alojado blog do jornalista Reinaldo Azevedo.
Não é à toa que seja o mais acessado da blogosfera brasileira. Após este prólogo transcrevo post de seu blog que acrescenta uma informação importantíssima sobre a favela Pinheirinho, do interior paulista, que passou a ser manchete dos jornais.

Escutando na tarde de hoje a rádio CBN ouvi a notícia de que Gilberto de Carvalho, o chefe de Lula dentro do Palácio do Planalto, proferindo um monte de bobagens sobre a reintegração de posse efetuada pela PM em obediência à ordem judicial.

Trata-se de algo impressionante. Um sujeito com a responsabilidade de integrar o staff presidencial assacando contra ao Estado de Direito Democrático e patrocinando uma verdadeira intervenção federal em São Paulo.
Qualquer estudante de Direito sabe - ou pelo menos no tempo em que fiz a graduação sabia - que o caso ocorrido em Pinheirinho está circunstrito à jurisdição da Justiça do Estado de São Paulo. Penso que por enquanto o sistema federativo mambembe, é verdade, continua a funcionar, embora o governo petralha conspire o tempo todo para destruí-lo ou seja, para implantar uma ditadura comunista vagabunda.

Ocorre, Sr. Gilberto Carvalho, que o Poder Judiciário não está aí para promover a justiça social, mas para fazer cumprir a lei, o que é a pedra de toque da segurança jurídica. E é justamente a segurança jurídica, essa conquista da modernidade, que permitiu que a civilização ocidental evoluísse e proporcionasse esse aumento de qualidade de vida para as pessoas.
Nenhum país do mundo ocidental civilizado e desenvolvido vive sob a anarquia comunista. É a segurança jurídica que permite a paz social e a garantia do império da lei. Sem a segurança jurídica tem-se uma ditadura pura e simples e seus deletério efeitos que suprimem a liberdade e o direito de qualquer cidadão peticionar em juízo, sobretudo contra o Estado e também contra a mais alta autoridade da Nação.

Neste caso, a desobediência de ordem judicial é mortal para a democracia e a liberdade já que desmonta seu principal pilar de sustentação.
Pode-se discordar de uma decisão judicial, mas jamais desobedecê-la. Para isso existem os caminhos processuais legais para contestar qualquer decisão judicial. Mas repito: desobedecê-la, jamais.

Estou explicando de forma simples e sintética o que é o Direito Racional. E fim de papo. Além de jornalista sou advogado inscrito na OAB e também possuo o Mestrado em Direito. Se alguém conseguir provar que estou errado rasgo os meus diplomas e peço o desligamento da OAB.

Retomando as linhas iniciais deste post, passo à segunda parte, transcrevendo o post do Reinaldo Azevedo no qual ele revela que a comunidade de Pinheirinho pagava, vamos dizer assim, pedágio para a vagabundagem comunista do PT.
E o pior de tudo é que lá estava operando, um subordinado do estafeta de Lula.

Leiam:
PAGANDO PEDÁGIO PARA COMUNISTAS

Você não lerá da imprensa politicamente correta, mas é fato. Se os chefes de reportagem — ainda os há nas redações, ou agora o jornalismo é uma soma de mônadas destrambelhadas? — tiverem algum interesse, devem instruir seus repórteres a manter uma conversa franca com os antigos moradores do Pinheirinho.

A área estava submetida a um rígido controle, como direi?, ideológico. Tudo ali tinha preço. Para morar no Pinheirinho, era preciso pagar uma taxa aos “donos do pedaço”, uma espécie de adesão de caráter político, entendem? E variava de acordo com a área, a qualidade do barraco, essas coisas. Não era exatamente um aluguel, mas uma espécie de taxa de “condomínio” — nunca menos de R$ 100 mensais, segundo fiquei sabendo.

Mas não só. Os comerciantes também precisavam pagar uma “taxa” de administração aos leninistas que administravam aquele conjunto — no mínimo, R$ 500. E, vejam que coisa!, nunca o Ministério Público se interessou por isso. Era uma forma de milícia, evidentemente, só que com horizonte redentor. Basta colocar os repórteres para ouvir, e a verdade virá à tona.

Mas isso não vai acontecer. Sabem por quê? Porque boa parte dos jornalistas acredita que, se contar essa verdade, estará fazendo o jogo dos “reacionários”, entendem? Não pega bem! Então se contenta, e alguns se fartam, com as histórias inequivocamente tristes. É uma prática antiga. Sartre, na fase idiota, achava que era necessário esconder os crimes do comunismo para não tirar as esperanças da classe operária. O resultado dessa postura? O comunismo matou bem uns 150 milhões de pessoas sob o silêncio cúmplice da maioria dos intelectuais “progressistas”.b>

A verdade liberta, sempre. A mentira mata em silêncio.
Reinaldo Azevedo
Janeiro 23, 2012
blog aluizio amorim

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