Saída precipitada de Gabrielli da Petrobras confirma que os próximos dois anos serão "negros" para a companhia.
Por que José Sérgio Gabrielli deixaria a vitrina da Petrobras há dois anos das eleições para ir ser um reles secretário de estado na Bahia, onde pretende se candidatar ao governo do estado pelo PT?
A explicação só pode ser uma: os próximos dois anos mostrarão um péssimo desempenho da Petrobras e Dilma quer blindar o companheiro, colocando em seu lugar Maria Caveirão, que não tem pretensões políticas, para arrumar a casa, o que implica, inclusive, em aumento significativo do preço da gasolina.
Gabrielli é o maior responsável pela bilionária capitalização de 2010, para investir na exploração do pré-sal, na qual o governo ampliou significativamente sua participação na companhia, diluindo a dos minoritários, gerando prejuízos incalculáveis para uma grande parcela de pequenos poupadores que acreditaram nas promessas do governo.
Em 2011, a estatal teve a segunda maior perda de valor de mercado do mundo, num tombo de US$72,39 bilhões, segundo levantamento com mais de cinco mil empresas da base de dados da Bloomberg News.
E caiu, assim, duas posições no ranking das maiores petroleiras do planeta, para a quinta posição.
23 de janeiro de 2012
coroneLeaks
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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