É inegável que a eleição em São Paulo, maior cidade do país, é a mais importante do país em 2012. Além de ser o terceiro orçamento, é a jóia que o PT ainda não tomou para si diretamente ou por meio de aliados.
Perder São Paulo desmonta o que resta de oposição no Brasil. José Serra, o homem de 44 milhões de votos, analisa se deve concorrer, tenta montar um arco de alianças que permita uma chapa pura tucana, mas é pressionado por prévias absurdas de um partido sem militância, que decidiu usar as redes sociais como se soubesse e pudesse fazer isso no estilo top down.
Agora, vendo a tese das prévias, instrumento abandonado pelo PT tendo em vista as cisões que provoca, ficarem insustentáveis pela baixa densidade eleitoral dos postulantes, pela inexistência de militantes aptos e com representatividade política efetiva e pelo açodamento com que estão sendo feitas, passam a atacar o único patrimônio eleitoral do partido.
E são dois ou três aloprados tucanos tuitando entre si, informando que já contrataram os tablets, que a prévia sai de qualquer jeito, contestando as lideranças que têm voto, como se fossem os donos da oposição.
São eles e não José Serra que estão fazendo 44 milhões de eleitores de palhaços. Por trás de tudo, o velho FHC e a sua arrogância, o mesmo Alckmin e a sua teimosia, o manjado Aécio Neves e a sua propensão doentia para criar divisões dentro da oposição, como se isto o credenciasse como gênio político.
Contem aí que já são 43.999.999 palhaços. Comigo não, tucanão.
23 de fevereiro de 2012
coroneLeaks
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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