Brasil recua do 1º para o 12º lugar em ranking com 25 nações
Folha de São Paulo
Os brasileiros estão mais céticos em relação à economia do país. É o que mostra um estudo global de confiança, com 25 países, feito pela agência de relações públicas Edelman, que vai ser divulgado no próximo dia 7.
O Brasil, que estava no topo do ranking no ano passado, como o país com maior índice de confiança, caiu para o 12º lugar em 2012, atrás de mercados como China-que assumiu a liderança-, Índia, México e Argentina.
"O resultado reflete um esfriamento do ânimo dos brasileiros depois da euforia de 2010 e 2011", disse Rodolfo Araújo, gerente de conhecimento da Edelman Significa.
Para chegar a esse resultado, o estudo fez 5.600 entrevistas no mundo com pessoas de 25 a 64 anos, formadas em curso superior e que acompanham o noticiário.
Esse mesmo público, identificado pela pesquisa como "informado", mostrou globalmente queda de confiança no governo, nas empresas e nas ONGs. Apenas em relação à mídia houve ligeiro aumento do percentual de confiantes: de 49% para 52%.
Considerando só os números referentes ao Brasil -500 entrevistados-, houve queda de confiança em todas as instituições de 2011 para 2012.
A redução mais expressiva foi em relação ao governo (32%, queda de 53 pontos percentuais). Em seguida, quanto à confiança nas ONGs (queda de 31 pontos, para 49%).
A menor queda foi a da confiança na mídia (12 pontos, para 61%). E as empresas privadas detêm a maior parcela de confiantes: 63%.
Em relação aos setores produtivos do Brasil, o de tecnologia lidera em termos de confiança dos entrevistados, com 86%, e também é o que teve menor redução dessa parcela entre 2011 e 2012: sete pontos percentuais.
A maior queda foi observada em telecomunicações -35 pontos, para 55%-, seguida pela redução do setor de energia (25 pontos, para 67%).
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"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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