O artigo “A economia segundo Bresser-Pereira“, do articulista convidado Ricardo Galuppo, destacou a preocupação do ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira com a atual conjuntura da economia brasileira. Galuppo destacou “a prolongada valorização do real e a perda de competitividade da indústria” como fatores preocupantes. O jornalista comentou a análise de Bresser-Pereira, ainda que discordando do economista quanto à criação de mais um imposto que contenha a entrada de dólares no país (sobre a exportação de commodities).
O articulista apontou uma urgente necessidade de desenvolvimento industrial que consiga motivar a manufatura nacional sem colocar em risco a abertura do mercado para a importação. Segundo ele, a questão não é unicamente cambial: “a taxa de emprego continua sendo um pilar importante de ativação do mercado interno”.
O economista Raul Velloso, no artigo “O desafio é a competitividade“, aponta que a queda da industrialização do país acontece desde os anos 1980 por diversas razões, tais como: “baixa qualidade da educação, a rigidez da legislação trabalhista, a altíssima carga tributária — que esconde gastos públicos correntes muito elevados —, as elevadas taxas de juros, a cara e insuficiente infraestrutura, e o baixo desenvolvimento tecnológico”.
Outros fatores, segundo o especialista, são a emergência da China como potência industrial e a posição do Brasil como seu maior supridor de bens primários.
29 de fevereiro de 2012
Comunicação Millenium
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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