REPASSANDO A PEDIDO e PEDINDO PARA REPASSAR
GRUPO GUARARAPES
O “menino” Rafael Alves, 29, e seus cinco processos!
Vocês se lembram dele?
É Rafael Alves, um “menino” (como diria José Roberto Burnier, da TV Globo) de 29 aninhos, uma criança mesmo! Ele é um dos líderes da invasão da Reitoria da USP. Foi o cara, aliás, que falou com a reportagem da Globo no dia em que a Polícia Militar restaurou o estado de direito no campus. No ano que vem, segundo o “Estatuto da Juventude” da Terceira Idade, da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), ele perde o direito de fazer cocô na fralda e já pode ser considerado, ora vejam!, um adulto! Pode ganhar um peniquinho de presente!
Muito bem! Essa criança ficou sete anos na USP sem concluir o curso de Letras, morando de graça no Crusp e comendo no bandejão a R$ 1,90. A classe operária não tem essa regalia, como sabem. Ela subsidia a pança dos folgados. A Universidade oferece almoço, janta e café da manhã. Tudo pago pelo contribuinte. Esse infante acabou jubilado. O “menino” fez o quê? Prestou vestibular de novo e voltou ao primeiro ano e agora tenta recuperar o “seu” apartamento. Quem sabe para passar os próximos oito anos na USP, morando e comendo quase de graça.
Pois bem. Os links abaixo remetem a páginas do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Segue a lista de inquéritos em que este poeta libertário é réu. O primeiro deles diz respeito à invasão da USP. Há de tudo: dano ao patrimônio, lesão corporal, injúria, até crime contra o meio ambiente. Essa juventude rebelde é fogo!
0023563-10.2011.8.26.0011
Auto de Prisão em Flagrante / Dano Qualificado
Indiciado: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 09/11/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0015002-94.2011.8.26.0011
Inquérito Policial / Dano Qualificado
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 11/07/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0015006-34.2011.8.26.0011
Inquérito Policial / Injúria
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 11/07/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0000173-11.2011.8.26.0011
Inquérito Policial / Lesão Corporal
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 06/01/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0024637-36.2010.8.26.0011
Inquérito Policial / Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 12/11/2010 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
Eu entendo Rafael. Como ele é contra o “estado burguês explorador”, decidiu, então, explorar o estado burguês — sustentado pelos trabalhadores, né?, como diriam os marxistas.
Por Reinaldo Azevedo
10/11/2011
Eles odeiam o povo. Eles odeiam os pobres. Eles precisam é de cadeia, não de escola gratuita! Ou: Uma pequena crônica da luta de classes
Felipe de Ramos Paiva, o estudante assassinado na USP, era filho de gente pobre, como se lê no post abaixo. Morava com os pais em Pirituba, um bairro da periferia de São Paulo. Se você é carioca, eu diria que é mais ou menos como se um garoto de Bento Ribeiro — não do Leblon ou de Ipanema — conseguisse entrar numa das universidades mais concorridas do país. Se você é de Belo Horizonte, é como se Felipe fosse do Taquaril, entendeu?, não do Sion ou do Carmo. Se você é de Curitiba, Felipe era de Cidade Industrial, não do Batel ou Champagnat. Se você é de Porto Alegre, Felipe era de Bom Jesus, não de Três Figueiras ou Bela Vista.
Esse era Felipe. Quando foi assassinado, um setor incrivelmente cruel e vigarista da imprensa paulistana tentou caracterizá-lo como um individualista, que só pensava em subir na vida, obcecado, vejam que crime!, pelo desempenho escolar e pela ascensão profissional. Os ricos de várias gerações acham que gente assim não merece muito respeito; vêem traços de arrivismo. A ele se atribuía uma frase: “O que é meu ninguém toma”. Tentaram usá-la para caracterizar um temperamento meio esquentado — no fundo, a canalha o responsabilizava pela própria morte. Pior ainda: ele havia comprado um carro usado blindado. Suprema ousadia! Foi morto antes que conseguisse entrar no veículo por marginais acoitados na USP.
Os maconheiros que invadiram a Reitoria, ao contrário de Felipe, não são de Pirituba, Bento Ribeiro, Taquaril, Cidade Industrial, Bom Jesus… Os maconheiros que invadiram a reitoria são filhos da classe média alta e da burguesia, que descobriram as glórias do socialismo e são contra a presença da PM, que estaria lá em nome da opressão do capital! É claro que seus pais não são necessariamente culpados, mas deu para perceber que muitos deles foram se solidarizar com suas crias. Aqueles delinqüentes são também filhos do laxismo, do vale-tudo, da falta de rigor.
A canalha não deixa de ter certa razão. Há, sim, traços de luta de classes no conflito da USP. Só que os autoritários, as elites perniciosas (porque existe a boa elite, é evidente!), os aproveitadores, os exploradores são exatamente estes que se vestem com andrajos de grife para falar em nome da liberdade.
No fundo, essa gente odeia pobre!
No fundo, essa gente odeia os Felipes Ramos de Paiva.
No fundo, essa gente acha que a universidade é uma questão privada, que pertence a seu grupo social, a seu estamento. Por isso não querem a PM por lá. Entre outras razões, PM também é povo. E eles odeiam o povo em nome do qual falam.
O invasor da Reitoria é a Tereza Cristina que fuma maconha!
Eles não precisam de escola, não! Eles precisam é de cadeia!
Fascistas!
Por Reinaldo Azevedo
DOC. Nº 9 - 2012
VAMOS REPASSAR, MESMO!
O BRASIL PRECISA SABER A VERDADE!
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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