Negromonte teve baixo desempenho e foi alvo de denúncias de irregularidades
A presidente Dilma Rousseff acertou a saída do ministro Mário Negromonte (Cidades) com a direção do PP e com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). De acordo com informações de bastidores do governo, Negromonte poderá sair ainda nesta semana, logo depois da volta da presidente ao Brasil, na quarta-feira (1°). Dilma viajou para Cuba nesta segunda-feira (30); amanhã segue para o Haiti e retorna ao Brasil.
No final de 2011, Negromonte foi alvo de denúncias de irregularidades. A pasta teria pedido um parecer de mudança de obras da Copa de 2014 em Cuiabá (MT). A alteração teria resultado num acréscimo de R$ 700 milhões no contrato. Ele negou interferência na análise técnica.
Como na quinta-feira a presidente terá de enviar uma mensagem com os planos de trabalho do governo ao Congresso, é possível que o acerto para a saída de Negromonte ocorra na sexta-feira. A presidente pretende reunir-se com o ministro, uma forma de demonstrar um último sinal de prestígio, repetindo um gesto que usa desde a saída de Antonio Palocci (Casa Civil), em junho.
Entre os nomes analisados pelo governo para suceder a Negromonte no Ministério das Cidades estão o do líder do PP na Câmara, Agnaldo Ribeiro (PB), e dos deputados Márcio Reinaldo (MG), Beto Mansur (SP) e dos senadores Benedito de Lira (AL) e Ciro Nogueira (PI). A presidente Dilma Rousseff, no entanto, prefere Márcio Fortes, que já foi ministro das Cidades e hoje ocupa o cargo de APO (Autoridade Pública Olímpica).
O acordo entre Dilma, o PP e o governador Jaques Wagner para a saída de Negromonte foi acertada ontem pela manhã, durante assinatura da ordem de serviço para o início das obras de revitalização urbanística da bacia do rio Camaçari, região metropolitana de Salvador. Depois, Jaques Wagner entrou no avião presidencial e seguiu com Dilma para a viagem a Cuba e Haiti. Ele foi o único governador a acompanhar a presidente.
05 de maio de 2012
No final de 2011, Negromonte foi alvo de denúncias de irregularidades. A pasta teria pedido um parecer de mudança de obras da Copa de 2014 em Cuiabá (MT). A alteração teria resultado num acréscimo de R$ 700 milhões no contrato. Ele negou interferência na análise técnica.
Como na quinta-feira a presidente terá de enviar uma mensagem com os planos de trabalho do governo ao Congresso, é possível que o acerto para a saída de Negromonte ocorra na sexta-feira. A presidente pretende reunir-se com o ministro, uma forma de demonstrar um último sinal de prestígio, repetindo um gesto que usa desde a saída de Antonio Palocci (Casa Civil), em junho.
Entre os nomes analisados pelo governo para suceder a Negromonte no Ministério das Cidades estão o do líder do PP na Câmara, Agnaldo Ribeiro (PB), e dos deputados Márcio Reinaldo (MG), Beto Mansur (SP) e dos senadores Benedito de Lira (AL) e Ciro Nogueira (PI). A presidente Dilma Rousseff, no entanto, prefere Márcio Fortes, que já foi ministro das Cidades e hoje ocupa o cargo de APO (Autoridade Pública Olímpica).
O acordo entre Dilma, o PP e o governador Jaques Wagner para a saída de Negromonte foi acertada ontem pela manhã, durante assinatura da ordem de serviço para o início das obras de revitalização urbanística da bacia do rio Camaçari, região metropolitana de Salvador. Depois, Jaques Wagner entrou no avião presidencial e seguiu com Dilma para a viagem a Cuba e Haiti. Ele foi o único governador a acompanhar a presidente.
Confira também
O desempenho do Ministério das Cidades na gestão Negromonte foi muito ruim. No comando do maior orçamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em 2011, Negromonte pagou apenas 8% das autorizações de gastos do ano. O Programa Minha Casa, Minha Vida, um dos mais populares do governo Dilma Rousseff, gastou menos de 5% dos R$ 12,6 bilhões autorizados por lei em 2011.05 de maio de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário