Lupi é exonerado por Eduardo Paes antes mesmo de assumir o cargo de ‘meio de campo em Brasília’
Uma surpresa e tanto. A reação negativa foi tão forte que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, já exonerou o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi do cargo de assessor especial da Prefeitura do Rio em Brasília, cuja nomeação fora publicada na edição de sexta-feira do Diário Oficial do município.
Segundo informação da assessoria do prefeito, a decisão aconteceu um dia depois de Lupi ser anunciado como escolhido pelo cargo, depois de Paes e Lupi “conversarem e entenderem por bem não ser adequado que ele assuma as funções de assessor no gabinete do prefeito”.
Na sexta-feira, Lupi chegou a demonstrar entusiasmo com a nomeação para o cargo. “Ele [o prefeito] quer que eu faça um trabalho pelos interesses do Rio, possíveis emendas, projetos. Fazer a ponte com Brasília. Como fui ministro e tenho boa relação com todo mundo, vou fazer esse meio de campo”, disse.
O salário do ex-ministro seria de R$ 8.500, mais passagens aéreas e diárias. Como se sabe, Lupi, que é presidente nacional do PDT, saiu do ministério após suspeitas de irregularidades em contratos com ONGs (organizações não governamentais). Estava sendo contratado porque o PDT vai apoiar a reeleição de Eduardo Paes na eleição de outubro.
Carlos Newton
20 de fevereiro de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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