A Lei da Ficha Limpa, vai colocar à prova no julgamento do processo do mensalão, a soberania e a probidade do Supremo Tribunal Federal.
O tribunal precisa julgar até o meio do ano a ação sobre esquema de compra de votos e da própria consciência de parlamentares.
Se o Supremo condenar os malfeitores pelos seus malfeitos, os 38 mensaleiros ficarão fora da política por cerca de 10 anos, para o bem do povo e felicidade geral da nação.
Hoje, o Supremo está com sua composição completa, mas voltará a ter problemas de quórum em setembro. É quando o ministro Cezar Peluso completa 70 anos de risonhas primaveras e será aposentado compulsoriamente.
Nada menos de um mês depois, já em novembro, quem vai ter que deixar a Corte por atingir o limite de idade é o ministro Carlos Ayres Britto.
Daí que o Palácio do Planalto se coce para indicar seus substitutos, o mensalão morreu de velho. É nisso que aposta Zé Dirceu - tido na denúncia do Ministério Público Federal como "chefe da quadrilha" - e seus mensaleiros.
De qualquer forma, a Lei da Ficha Limpa não espera. Está colocando em cheque a verticalidade do Supremo desde já. A prescrição só será alcançada pela lentidão do time de doutos magistrados.
20 de fevereiro de 2012
sanatório da notícia
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
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