"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 25 de abril de 2012

JUÍZES PRECISAM TER PRAZOS A CUMPRIR. HÁ MUITOS VAGABUNDOS DE TOGA.

Como levar a sério o Poder Judiciário com tantos juízes sócios ocultos de cursinhos e lecionando durante o dia inteiro, enriquecendo de todas as maneiras, escolhendo quais processos julgam e como julgam?

O mais difícil para um bom advogado é encontrar o juiz para despachar. Os caras simplesmente não trabalham e se encostam na sua vitaliciedade, a inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos.

Juízes precisam respeitar prazos sim, precisam se submeter às leis e precisam tomar consciência de que também são servidores públicos, pagos com os tributos daqueles que tanto desprezam, seus jurisdicionados.

A Justiça brasileira é lenta e ineficaz, em grande parte, graças á apropriação da função de juiz por gente que só quer ganhar rios de dinheiro e tirar proveito do cargo. Algumas poucas famílias se mantêm hereditariamente em concursos extremamente subjetivos (com direito a entrevistas e indicação de autoridades: de quem você é amigo?).

Os prazos não podem ser fatais para os advogados e apenas dilatórios para os juízes. Se há mais processos, deve haver mais trabalho e mais controle da falta de trabalho por parte dos juízes.

Há muitos vagabundos de toga. Há muitos bandidos escondidos na função de juízes. Como diria o inesquecível Away: “É muita safadeza, com um pouquinho assim de vadiagem…”

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