"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 13 de abril de 2012

NÃO BATE QUE ELE NÃO VAI ATENDER

Marco Aurélio de Mello, o pernóstico e prolixo julgador supremo do resto da humanidade que, para ele, não merece mais que a vala comum:

"Hoje é consensual no Brasil e no mundo que a morte se diagnostica pela morte cerebral. Quem não tem cérebro não tem vida".



De um impoluto usuário dessas capinhas pretas com superpoderes não se poderia esperar outra atitude do que senão jogar pérolas aos porcos. Entidades supremas como ele não têm coração.

Quando e se o melloso julgador descobrir que seu cérebro vive de cometer flatulências será tarde demais, ele estará em estado terminal: nem adianta o médico bater que o coração não vai atender.
Marcosaurélios são o tipo de gente que habita um corpo que só tem cérebro; que vive porque acha que bate bem da cabeça. Per lui, il battito del cuore è superfluo, cosa della povera gente - como diria qualquer mestre supremo do Direito Romano que rege as falas desses atores da barra do Supremo Tribunal Federal, grande teatro brasileiro do absurdo.
13 de abril de 2012
sanatório da notícia

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