O projeto, desenhado por Santiago Calatrava, e erguido por Sergio Naya, terá espaço expositivo para exibir notas frias, contratos superfaturados e até uma réplica da motosserra de Hildebrando Pascoal.
Cada visitante receberá um áudio-guia narrado por Roberto Jefferson e um cartão corporativo.
Haverá também esculturas de cera dos anões do orçamento, dos aloprados, dos acusados do mensalão e de PC Farias. No centro do salão, uma instalação interativa permitirá que o visitante viole o painel do Senado, como fez ACM. Uma tela sensível ao toque também dará ao visitante a oportunidade de privatizar mineradoras, empresas de telefonia e de petróleo a preços camaradas. "Como o museu é interativo e sensorial, aconselhamos os visitantes a guardarem folders e panfletos na meia ou na cueca para que sintam a experiência na própria pele", explicou José Roberto Arruda, curador do museu.
Pensou-se também nas crianças, que poderão divertir-se simulando voos em jatos de empresários, pilotando modelos de helicópteros maranhenses e brincando de pega-pega numa réplica da Casa da Dinda.
Na saída, os frequentadores darão com um Fiat Elba estacionado. Por uma graninha depositada discretamente na mão do vigilante, poderão sair dirigindo. O carro virá com uma bela modelo selecionada por Jeany Mary Corner escondida no porta mala.
Ao cabo do evento de apresentação do projeto, o orçamento do MuCOR já havia aumentado para 4,3 bilhões.
25 de março de 2012
The i-Piaui Herald
Veja também
Um verdadeiro Museu da Corrução online
Nenhum comentário:
Postar um comentário