Lula quer Cabral fora da CPI
do Cachoeira para oposição não identificar quem lucrou com bondes do Alemão
Exclusivo – Descoberto o motivo pelo qual o
Doutor Chefão Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo enfermo e andando de bengala,
corre tanto para evitar que seu amigo e parceirão Serginho Cabral Filho seja
convocado a depor na CPI do Cachoeira – que até agora caminha para desaguar em
mais uma pizza com sabor de impunidade. Lula teme que Cabral seja obrigado a
explicar, além de sua ligação umbilical com a empreiteira Delta, por que as
obras do plano inclinado do complexo do Alemão custaram tão caro e tiveram
tantos termos aditivos ao contrato inicial, superfaturando a previsão inicial de
gastos.
O
motivo da correria de Lula para blindar Cabralzinho serviu de assunto das
fofocas de final de semana de alguns senadores e deputados, em Brasília - lugar
apropriadamente avacalhado como “Detrito Federal”.
Oficialmente, a obra no
Alemão custaria estratosféricos R$ 210 milhões. Mas o valor pode ter sido
aditivado para R$ 253 milhões. Os políticos comentavam ontem que gente muito
próxima a Lula teria se beneficiado do negócio.
Símbolo-mor
do PAC no Rio de Janeiro, os bondinhos do Alemão são alvo de críticas econômicas.
Transportam apenas 10.000 passageiros por dia. Mas custam ao Estado do Rio R$ 2
milhões por mês, em subsídios. O negócio parece tão bom que já se estuda
implantar uma nova linha do teleférico até o shopping Nova América, em Del
Castilho, na zona norte do Rio de Janeiro. Será que o modelo operacional resiste
a uma isenta auditoria para verificar se o dinheiro gasto a mais com sua
manutenção escorre para algum sistema de mensalão? Eis a
questão...
Bancado
pelo governo do RJ e operado pela Supervia (em contrato de emergência, sem
licitação que só ocorre em julho), o teleférico tem passagem social a R$ 1 que
não cobre os custos operacionais. Para piorar o rombo, 55% dos usuários
desfrutam de gratuidade. Cada viagem de até 3,5km (da estação inicial,
Bonsucesso, até a final, Palmeiras), 152 gôndolas, de 6h às 21h, custa aos
cofres públicos R$ 6,70 – R$ 2 milhões divididos por 300.000 passageiros/mês.
Em
7 de julho de 2011, quando a Presidenta Dilma Rousseff inaugurou o teleférico do
Alemão, o discurso do vice-governador do Rio de Janeiro chamou atenção. Luiz
Fernando Pezão fez questão de agradecer às empreiteiras responsáveis pela obras,
principalmente a Delta Construções, de Fernando Cavendish, cuja ligação com os
esquemas do bicheiro e lobista Carlinhos Cachoeira e a amizade com o Governador
Sérgio Cabral se transformam em bons motivos para se convocar alguém a depor
numa CPI.
Uns
20 dias antes do discurso de Pezão, Cabral tinha sido pego na besteira de ter
apanhado emprestado um jato do empresário Eike Batista, do grupo EBX, para
viajar à Bahia e participar dos festejos de aniversário do dono da Delta, em um
resort. A farra passaria despercebida não fosse uma tragédia. A queda de um
helicóptero que provocou a morte de sete pessoas e tornou evidente a intimidade
entre o governador e o empreiteiro. Cavendish perdeu a mulher, Jordana, e o
enteado, Luca. O vice Pezão tinha acabado de chegar à Sicília, na Itália, quando
ocorreu o acidente, e foi obrigado a cancelar as férias, voltando no primeiro
vôo ao Brasil, a fim de dar suporte ao amigo
Cabral.
A
administração Cabral, no poder de 2007, já pagou mais de R$ 1 bilhão à Delta, de
Cavendish. Pelo menos R$ 207 milhões resultaram de contratos assinados com
dispensa de licitação. A maioria dos acordos também teve termos aditivos
aumentando os custos das obras.
Desde a semana passada, a Delta ainda divulga
reclamações de que o Governo Cabral lhe deve uns R$ 300 milhões em obras
executadas e não pagas.
Cabral
também quase se queimou porque concedeu R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais
para a EBX, empresa do bilionário qhe lhe emprestou o jatinho para o trágico
passeio na Bahia. Sorte de Cabral que o Ministério Público resolveu arquivar a
investigação sobre o assunto. Fato normal de acontecer em um País em que os
governadores nomeiam os Procuradores Gerais de Justiça – responsáveis,
eventualmente, por investigar seus erros ou crimes.
Silêncio dos
Inocentes
A
base goverrnista fará o diabo para que a CPI do Jim Jones não convoque os
governadores Marconi Perillo (GO), Agnelo Queiroz (DF) e Sérgio Cabral
(RJ).
Todos
tiveram seus santos nomes envolvidos no escândalo que desaguou em Carlinhos
Cachoeira.
O
requerimento pedindo a convocação dos governadores foi já apresentado pelo líder
do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR).
Certo é o depoimento do contraventor, marcado para o próximo dia 15, mas no qual Cachoeira deve apenas fazer propaganda pró-legalização do Jogo no Brasil, sem comprometar os seus parceiros (políticos) de negócios.
Certo é o depoimento do contraventor, marcado para o próximo dia 15, mas no qual Cachoeira deve apenas fazer propaganda pró-legalização do Jogo no Brasil, sem comprometar os seus parceiros (políticos) de negócios.
Medinho do
Planalto
A Presidenta Dilma Rousseff teme que o clima pesado na CPI contamine a votação da medida provisória 567, que muda as regras de correção da caderneta de poupança.
O governo deseja que tudo seja votado e aprovado até julho.
O que Dilma devia temer de verdade é a repercussão negativamente política de mexer na poupança – uma das mais estáveis e intocadas dos brasileiros.
Contrate um motorista...
Filho mais velho do bilionário Eike Batista, Thor teve a sua Ferrari vermelha apreendida ontem à tarde por uma blitz do Detran na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca.
Por dirigir o famoso modelo 458 sem a placa dianteira, o rapaz cometeu infração, gravíssima.
Thor perdeu sete pontos na carteira, ganhou uma multa de R$ 191, e acumulou mais um problema em seu prontuário de motorista, depois de já ter atropelado e matado, recentemente, um ciclista na BR-040, ao volante de sua Mercedes SLR McLaren prata (placa EIK-0063).
A Presidenta Dilma Rousseff teme que o clima pesado na CPI contamine a votação da medida provisória 567, que muda as regras de correção da caderneta de poupança.
O governo deseja que tudo seja votado e aprovado até julho.
O que Dilma devia temer de verdade é a repercussão negativamente política de mexer na poupança – uma das mais estáveis e intocadas dos brasileiros.
Contrate um motorista...
Filho mais velho do bilionário Eike Batista, Thor teve a sua Ferrari vermelha apreendida ontem à tarde por uma blitz do Detran na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca.
Por dirigir o famoso modelo 458 sem a placa dianteira, o rapaz cometeu infração, gravíssima.
Thor perdeu sete pontos na carteira, ganhou uma multa de R$ 191, e acumulou mais um problema em seu prontuário de motorista, depois de já ter atropelado e matado, recentemente, um ciclista na BR-040, ao volante de sua Mercedes SLR McLaren prata (placa EIK-0063).
Nudez castigável
A
atriz global Carolina Dieckmann será a grande atração desta manhã na Delegacia
de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio de
Janeiro.
Carolina
terá o desprazer de explicar como fotos íntimas dela, sem roupa, foram vazadas
na internet por um site pornográfico hospedado em
Londres.
O
advogado Antonio Carlos de Almeida Castro pretende entrar com uma ação
inibitória, para impedir que as fotos continuem no ar, sob pena de multa diária;
e com outra ação criminal, para apurar quem retirou as imagens do computador de
Carolina e as colocou no ar, ameaçando-a de
extorsão.
Será
mais um trabalho para o famoso e requisitado advogado Kakay – que atua também na defesa do senador Demóstenes Torres (sem
partido) e do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), no caso das escutas
telefônicas do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Piada de Hermanos?
Piada de Hermanos?
Anedota
que circula nos e-mails entre São Paulo e Buenos
Aires.
Sabe
por que os empresários (só os argentinos?) estão sempre ao lado do
Governo?
Se
andarem na frente, acabam estuprados.
Se
ficarem atrás, levam um coice...
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e
Professor.
07 de maio de 2012
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