A situação do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) como integrante da Comissão
Parlamentar de Inquérito (PCI) mista do Cachoeira se aproximou do insustentável
depois que ele foi flagrado mandando uma mensagem de texto na qual tranquiliza o
governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), um dos possíveis convocados
para depor no colegiado.
Agora, a cúpula do PT só vê uma saída para que o deputado tente se redimir: pedir o desligamento do colegiado. Caso contrário, não está descartada a substituição dele por um correligionário.
O descuido de Vaccarezza reforça a versão defendida pelos parlamentares da oposição, de que a base aliada está concentrada em manter as investigações distantes dos partidos governistas, principalmente PT e PMDB.
Como se sabe, ma sessão de quinta-feira, uma equipe do SBT filmou Vaccarezza enviando um SMS para Cabral: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)”, dizia o texto recebido pelo governador fluminense.
O desconforto na relação entre os dois maiores partidos da base aliada estourou na semana passada, quando o PMDB não concordou em abraçar os dois principais pleitos de boa parte dos petistas que integram a CPI: atacar publicamente o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e votar a favor da convocação de jornalistas para prestarem depoimentos.
Essa seria a fatura cobrada pelo PT para continuar poupando Cabral do comparecimento à comissão.
Agora, a cúpula do PT só vê uma saída para que o deputado tente se redimir: pedir o desligamento do colegiado. Caso contrário, não está descartada a substituição dele por um correligionário.
O descuido de Vaccarezza reforça a versão defendida pelos parlamentares da oposição, de que a base aliada está concentrada em manter as investigações distantes dos partidos governistas, principalmente PT e PMDB.
Como se sabe, ma sessão de quinta-feira, uma equipe do SBT filmou Vaccarezza enviando um SMS para Cabral: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)”, dizia o texto recebido pelo governador fluminense.
O desconforto na relação entre os dois maiores partidos da base aliada estourou na semana passada, quando o PMDB não concordou em abraçar os dois principais pleitos de boa parte dos petistas que integram a CPI: atacar publicamente o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e votar a favor da convocação de jornalistas para prestarem depoimentos.
Essa seria a fatura cobrada pelo PT para continuar poupando Cabral do comparecimento à comissão.
(Transcrito do Correio
Braziliense)
21 de maio de 2012
gabriel mascarenhas
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