Manifestação cobra julgamento do caso do mensalão em Ipanema. Movimento recolhe 1.200 assinaturas para manifesto que será entregue a ministro do STF
Grupos organizados pela internet realizaram neste domingo uma nova série de protestos em onze cidades do país para exigir celeridade no julgamento do mensalão, que se arrasta no Supremo Tribunal Federal (STF) há mais de quatro anos. Manifestantes aproveitaram o ato para cobrar investigação rigorosa do caso Carlinhos Cachoeira e Delta.
O movimento denominado “SOS STF – Julgamento do Mensalão JÁ!” recolheu mais de 1.200 assinaturas de quem passava pela manhã no Posto 9, em Ipanema. Ainda esta semana, os organizadores tentarão entregar o abaixo assinado, que já conta com mais de 30 mil adesões, ao revisor do processo, o ministro Ricardo Lewandowski. Uma cadeia improvisada foi montada ao lado do carro de som simbolizando a impunidade em relação ao caso.
— Somos um grupo apartidário que não quer deixar que a impunidade vire a marca do Brasil. O mensalão é o mais importante processo da história do Supremo Tribunal Federal e não pode prescrever. Esses corruptos têm que pagar pelo o que fizeram — afirma Marcelo Medeiros, coordenador do Movimento 31 de Julho, um dos 20 grupos que organizaram a manifestação.
De acordo com Medeiros, apesar da fraca participação popular, a mobilização vai continuar até que o mensalão seja julgado e os réus sejam condenados:
— A sociedade tem que deixar de entender como protesto um curtir no Facebook ou tuitar e ir para as ruas revindicar o seu direito. Não vamos deixar de cobrar até que o ministro Lewandowski libere o processo. Não dá para entender essa demora toda.
Renato Onofre - O Globo
21 de maio de 2012
O movimento denominado “SOS STF – Julgamento do Mensalão JÁ!” recolheu mais de 1.200 assinaturas de quem passava pela manhã no Posto 9, em Ipanema. Ainda esta semana, os organizadores tentarão entregar o abaixo assinado, que já conta com mais de 30 mil adesões, ao revisor do processo, o ministro Ricardo Lewandowski. Uma cadeia improvisada foi montada ao lado do carro de som simbolizando a impunidade em relação ao caso.
— Somos um grupo apartidário que não quer deixar que a impunidade vire a marca do Brasil. O mensalão é o mais importante processo da história do Supremo Tribunal Federal e não pode prescrever. Esses corruptos têm que pagar pelo o que fizeram — afirma Marcelo Medeiros, coordenador do Movimento 31 de Julho, um dos 20 grupos que organizaram a manifestação.
De acordo com Medeiros, apesar da fraca participação popular, a mobilização vai continuar até que o mensalão seja julgado e os réus sejam condenados:
— A sociedade tem que deixar de entender como protesto um curtir no Facebook ou tuitar e ir para as ruas revindicar o seu direito. Não vamos deixar de cobrar até que o ministro Lewandowski libere o processo. Não dá para entender essa demora toda.
Renato Onofre - O Globo
21 de maio de 2012
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