"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 21 de maio de 2012

GRÉCIA PODE FICAR ATÉ SEM CÉDULAS DE DINHEIRO

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Retorno do país ao dracma seria algo atraente a longo prazo, mas o cenário no curto prazo é aterrador

Uma eventual — e provável, segundo alguns analistas — saída da Grécia da zona do euro e, consequentemente, o retorno do país ao dracma, divisa usada antes da adoção da moeda única europeia, seria algo atraente a longo prazo, mas o cenário no curto prazo é aterrador.
Uma Grécia imediatamente pós-euro pode enfrentar uma crise de alimentos e de combustíveis devido às dificuldades que se anunciam para as importações. Especula-se que as novas cédulas de dracma sequer seriam impressas a tempo para fazer o dinheiro (qualquer um) circular normalmente no país.

Troca de bens e serviços

“Os bancos entrariam em colapso e seria preciso nacionalizá-los. Você não seria capaz de pagar ninguém, a não ser em cupons. Há apenas uma impressora [de moeda] na Grécia. Está no museu de Atenas e não funciona mais”, disse Marios Efthymiopoulos, presidente da Global Strategy, entidade sediada em Tessalônica.

“Seria o caos”, disse o professor. A vida cotidiana seria reduzida à troca de bens e serviços, e o Estado seria incapaz de pagar salários aos funcionários públicos. Já a longo prazo, um dracma desvalorizado — como provavelmente seria – tornaria a economia grega muito mais competitiva.

21 maio de 2012
opinião e notícia

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