Retorno do país ao dracma seria algo atraente a longo prazo, mas o cenário no curto prazo é aterrador
Uma eventual — e provável, segundo alguns analistas — saída da Grécia da zona do euro e, consequentemente, o retorno do país ao dracma, divisa usada antes da adoção da moeda única europeia, seria algo atraente a longo prazo, mas o cenário no curto prazo é aterrador.
Uma Grécia imediatamente pós-euro pode enfrentar uma crise de alimentos e de combustíveis devido às dificuldades que se anunciam para as importações. Especula-se que as novas cédulas de dracma sequer seriam impressas a tempo para fazer o dinheiro (qualquer um) circular normalmente no país.
“Seria o caos”, disse o professor. A vida cotidiana seria reduzida à troca de bens e serviços, e o Estado seria incapaz de pagar salários aos funcionários públicos. Já a longo prazo, um dracma desvalorizado — como provavelmente seria – tornaria a economia grega muito mais competitiva.
21 maio de 2012
opinião e notícia
Troca de bens e serviços
“Os bancos entrariam em colapso e seria preciso nacionalizá-los. Você não seria capaz de pagar ninguém, a não ser em cupons. Há apenas uma impressora [de moeda] na Grécia. Está no museu de Atenas e não funciona mais”, disse Marios Efthymiopoulos, presidente da Global Strategy, entidade sediada em Tessalônica.“Seria o caos”, disse o professor. A vida cotidiana seria reduzida à troca de bens e serviços, e o Estado seria incapaz de pagar salários aos funcionários públicos. Já a longo prazo, um dracma desvalorizado — como provavelmente seria – tornaria a economia grega muito mais competitiva.
21 maio de 2012
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