A
Revista “Carta Capital” deveria ser chamada de “Carta capital do governo
federal”. Mino Carta se vendeu fácil, fácil, aos sabores e caprichos do governo
Lula. E não seria diferente com o governo Dilma Rousseff. Aliás, se a esquerda é
cheia de pérolas curiosas e engraçadíssimas, o jornalista se superou em matéria
de bobagens, ao afirmar, num vídeo, que Stálin era de “direita”. Mas qual
critério Mino Carta escolheu para rotular um dos maiores assassinos esquerdistas
da história humana de direitista? É simples: toda sujeira que um esquerdista
faz, é porque se tornou direitista. Ou seja, a esquerda não é mais responsável
pelos seus atos. Ela pode matar, roubar e destruir à vontade, que a culpa é dos
malvados direitistas imaginários.
Por mais
que os maiores intelectuais esquerdistas do século XX tenham sido stalinistas,
por mais que o Partido Comunista tenha aderido a Stálin, por mais que a União
Soviética, o mais radical experimento socialista da história, tenha sido
remodelada pelo tirano da Geórgia, Mino Carta, numa audácia que chega à
ignorância histórica e ao charlatanismo completo, forjou um Stálin “direitista”.
Resta-nos explicar se o bolchevismo, o Partido Comunista ou gente da linha de
Louis Aragon, Bernard Shaw, Jean Paul Sartre, Luís Carlos Prestes e Oscar
Niemeyer foram direitistas também! Mino Carta pode ser um picareta vendido e um
verdadeiro estelionatário intelectual, mas ele não conseguiria ser tão estupido
para chegar a tanto! O dinheiro parece mudar a cabeça de certas pessoas, a
ponto de falar mendacidades estapafúrdias como
essa!
Contudo,
os blogueiros da “Sinistrosfera” estão a espalhar um artigo de um tal Leandro
Fortes, publicado na mesma revista, datado de 18 de março de 2009 e que virou o
espantalho do petismo mais analfabeto. Inclusive, tal artigo inspirou vários
idiotas querendo determinar o que é a “direita” para todos nós. No entanto, o
argumento não convence. É tão cheio de falsificações, tão desonesto, tão mal
escrito, que o jornalista só não tomou vergonha na cara, porque ninguém se deu
ao trabalho de refutá-lo. Vamos analisar as
falácias:
“Chega a
ser engraçado essa coisa de, no Brasil, ninguém ser de direita. Por aqui, alguém
só se diz de direita quando quer chocar ou demonstrar certa ferocidade política
e pessoal do tipo “sou de direita mesmo, vai encarar?”. Coisa de cabo eleitoral
da TFP e bestas-feras do gênero”.
Ao que
parece, o jornalista idiota desconhece o pensamento da população brasileira. A
grande maioria da população brasileira é, por assim dizer, “direitista”, sem
alarde algum. Ela é cristã, conservadora, rejeita o amancebamento gay, o aborto,
a eutanásia, as agendas politicamente corretas e todos os demais projetos
esquerdistas. O problema é que o cenário político brasileiro tornou-se monopólio
das esquerdas. Leandro Fortes vive num mundinho paralelo à realidade. Com
certeza não deve conviver com as pessoas do povo, mas sim rodeado por uma
intelligentsia estatal e universitária moralmente corrupta e espiritualmente
totalitária, que vende seus trabalhos em troca de carguinhos e dinheiro do
governo. Ou melhor, o dinheiro deste mesmo povo “direitista” que é deplorado,
através de impostos.
“Mas a regra é diferente.
Quem é de direita só abre a boca quando percebe receptividade no ambiente. Mais
ou menos como quem é racista”.
Não é
curioso que o Sr. Fortes não aceite a divergência democrática e ache uma
anormalidade alguém se manifestar com opiniões contrárias às suas? Ou mais, que
ele ache que é um estado comum da democracia todo mundo pensar como ele, tal
como um rebanho petista? Por outro lado, esse estado psicológico de uma direita
envergonhada é muito mais rotineiro nos meios culturais, universitários e
jornalísticos, onde o patrulhamento ideológico comunista e as perseguições são
atividades sistemáticas da esquerda. O esquerdista denuncia seu espírito
stalinista desde à raiz. E isto porque Stálin, nas palavras de Mino Carta, era
de direita, lembremos. . .
“Normalmente, para se
identificar alguém de direita é preciso observar o conjunto dos atos e o tom do
discurso, uma mistura de falsa simulação ideológica que inclui, necessariamente,
a negação das divisões políticas ou, no limite, a própria negação da
política”.
Ao que
parece, o Sr. Leandro Fortes é um analfabeto político, não no sentido de Brecht,
mas no sentido clássico do termo. Ele encarna o sentido do “idios”, do
verdadeiro idiota idealizado pelos gregos. Percebe-se a simulação ideológica de
seu discurso, cheio de estereótipos e rótulos daquilo que convém ao imaginário
de esquerda. Curioso ele afirmar que a direita nega as divisões políticas,
quando na prática, o próprio jornalista acha que o estado normal da política é
todo mundo ser petista!
“Dessa forma, ao ser
questionado sobre pendores ideológicos, o indivíduo de direita se sai sempre com
o clichê da queda do muro de Berlim – embora a maioria apenas desconfie,
ligeiramente, do verdadeiro significado do evento e do processo que o
deflagrou”.
Leandro
Fortes é um analfabeto em português. Ele não sabe o que é um clichê. O Muro de
Berlim não é clichê, mas um fato histórico, reflexo da ideologia totalitária
comunista que ele defende com afinco. Mas é normal que um charlatão esquerdista
queira vender a idéia de que a história é apenas um discurso, quando o único
discurso que acha que é real é a própria ideologia abstrata que
professa. “Depois
da queda do muro de Berlim, portanto, não tem mais direita nem esquerda, é tudo
muito relativo. Outra saída é dizer que odeia política, que é apolítico (?), que
político é tudo canalha, que não vai mais dar o voto para ninguém. Mentira: vai
votar na direita”.
Argumento
estranho e confuso. Se alguém se admite ser de direita, logo, pela conexão
lógica, aceita admitir as divisões ideológicas, históricas e políticas que o
fazem distinguir da esquerda ou de qualquer outro grupo. Por outro lado, admitir
que a realidade política vá além desses dois conceitos binários é questão de
prudência, coisa que não se aplica ao raciocínio maniqueu de um esquerdista tão
despreparado e intelectualmente idiota como Leandro Fortes. É engraçado um
jornalista da revista do canalhíssimo Mino Carta e do canalhíssimo lulo-petismo
do mensalão e do surgimento do Estado-Partido, querer chamar algum político de
direita de corrupto. É a cafetina dona do bordel falando mal das prostitutas da
zona.
“No
Brasil, há casos clássicos de políticos e intelectuais que migraram para a
direita, um pouco pelo desencanto do comunismo, pela perda natural dos ideais
que a idade provoca, mas muito pela oportunidade de ficar rico ou fazer parte da
elite nacional que toma uísque escocês e freqüenta balneários de luxo, ainda que
forma subalterna e humilhante”.
Lênin já
dizia: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. Ora, ora, ora, fazer
parte da “elite nacional” é justamente escrever artigos ou repetir as ladainhas
mentirosas de Mino Carta e Leandro Fortes, rendendo loas ao PT. Mas é aquela
história: uma hora a direita é envergonhada e tem medo de mostrar a cara, para
não afetar aos elitistas incautos, como Leandro Fortes. E de uma hora pra outra,
a direita envergonhada é um produto do desencanto do comunismo, tudo para a
busca do poder? Não existe forma mais segura de ficar rico do que ser comunista.
Ou melhor, não há melhor forma de ter dinheiro público no bolso do que ser Mino
Carta ou Leandro Fortes. Ser esquerdista na mídia é um bom
negócio!
“Não é
preciso citar nomes, mas muitos pululam pelos parlamentos, partidos políticos e
redações de jornais”.
Claro
que precisamos citar nomes: Mino Carta e Leandro Fortes são dois deles. Só que a
explanação é mentirosa: os muitos, ou melhor, a maioria que pulula pelos
parlamentos, partidos políticos e redações de jornal são quase todos
esquerdistas. Invertamos os sinais e aí veremos a
verdade.
“Pergunte
a qualquer deputado ou senador se ele é de direita, e não vai aparecer nenhum.
Todo mundo tem uma desculpa para não ser de direita, mesmo os mais conservadores
e reacionários, mesmo as viúvas da ditadura militar, mesmo os risíveis
neodemocratas de plantão. Todos vão dizer que esquerda e direita não existem
mais. Que depois da queda do muro de Berlim,
etc,etc,etc”.
Os
políticos que se negam ao rótulo de direitistas, na verdade, são sinceros. Eles
são fisiológicos, não possuem compromissos ideológicos com qualquer projeto de
governo ou de poder. Eles podem, inclusive, aderir às agendas da esquerda,
justamente porque é mais conveniente pegar dinheiro público, receber carguinhos
ou patrocínios estatais. Mas a pergunta que fica no ar é: Mino Carta e Leandro
Fortes são de direita ou de esquerda? Talvez não sejam nenhuma coisa, nem outra.
É provável que sejam duas meretrizes do jornalismo, que aceitam qualquer
coloração ideológica pelo dinheiro. E como a modinha do momento é ser de
esquerda, os dois jornalistas ficam de quatro para o
governo.
“A verdade é que ninguém quer se admitir de direita porque, no Brasil, ou em qualquer outra nação latino-americana que tenha sido submetida a regimes neofascistas comandados por generais, ser de direita tem pouco a ver com a clássica postura liberal econômica ou com a defesa das leis de mercado. Tem a ver é com truculência, violência, racismo, fundamentalismo religioso, obscurantismo político, coronelismo, ódio de classe e, é claro, golpismo”.
Repetindo Lênin: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. Ódio de classe é atribuição da direita? Totalitarismo comunista genocida é atribuição da direita? Muro de Berlim é atribuição da direita? O racismo da militância dos movimentos negros é de direita? A aliança da esquerda com o fundamentalismo islâmico é de direita? A aliança do PT com o coronelismo nordestino é de direita? O Foro de São Paulo é de direita? O narcotráfico das Farc é de direita? E a tentativa golpista de calar a liberdade de imprensa, no Brasil e na América Latina, é política de direita? Grotesco é pensar que um esquerdista do dinheiro público como Leandro Fortes, agora queira dissociar a direita da bandeira liberal e capitalista. Mas não nos desesperemos: a esquerda virou muito, mas muito capitalista, com o dinheiro dos outros. A quadrilha de Mino Carta pensaria diferente? Se bem que, dependendo das circunstâncias, Mino Carta poderá, um dia, alegremente, acusar o PT de “direita”! Basta pagar bem. . .
“A verdade é que ninguém quer se admitir de direita porque, no Brasil, ou em qualquer outra nação latino-americana que tenha sido submetida a regimes neofascistas comandados por generais, ser de direita tem pouco a ver com a clássica postura liberal econômica ou com a defesa das leis de mercado. Tem a ver é com truculência, violência, racismo, fundamentalismo religioso, obscurantismo político, coronelismo, ódio de classe e, é claro, golpismo”.
Repetindo Lênin: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. Ódio de classe é atribuição da direita? Totalitarismo comunista genocida é atribuição da direita? Muro de Berlim é atribuição da direita? O racismo da militância dos movimentos negros é de direita? A aliança da esquerda com o fundamentalismo islâmico é de direita? A aliança do PT com o coronelismo nordestino é de direita? O Foro de São Paulo é de direita? O narcotráfico das Farc é de direita? E a tentativa golpista de calar a liberdade de imprensa, no Brasil e na América Latina, é política de direita? Grotesco é pensar que um esquerdista do dinheiro público como Leandro Fortes, agora queira dissociar a direita da bandeira liberal e capitalista. Mas não nos desesperemos: a esquerda virou muito, mas muito capitalista, com o dinheiro dos outros. A quadrilha de Mino Carta pensaria diferente? Se bem que, dependendo das circunstâncias, Mino Carta poderá, um dia, alegremente, acusar o PT de “direita”! Basta pagar bem. . .
“As novas gerações de jornalistas brasileiros estão sendo desnutridas, dia a dia, de senso crítico e capacidade de contestação”.
Leandro
Fortes e Mino Carta são exemplos cabais disso.
“As precoces reações corporativas, apoiadas incondicionalmente pelos suspeitos de sempre, contra a anunciada Conferência Nacional de Comunicação, são só um prenúncio da guerra que se anuncia toda vez que a sociedade reclama pela democratização da mídia e o pleno acesso à informação no Brasil. O primeiro movimento da reação já foi dado e é bem conhecido: a desqualificação dos protagonistas, como o que começou a ser feito em relação ao jornalista Franklin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República”.
“Democratização da mídia”. Palavra bonita para coisas tão feias, tão esquerdistas, tão comunistas: censura da liberdade da imprensa e espaço pleno para capachosos vendidos como Leandro Fortes. E ninguém precisa desqualificar Franklin Martins: se o ex-terrorista elevado a jornalista da Globo aceitou carguinho público pelos serviços prestados ao governo, Leandro Fortes tem futuro glorioso neste país de compra de consciências. Quem sabe vire também ministro da comunicação!
“O passo seguinte será o de tentar passar para a sociedade a impressão de que os fundamentos da conferência ferem o sagrado direito de liberdade de imprensa e de expressão. E sabem quais são esses fundamentos? O controle social sobre a baixaria da TV, fiscalização severa sobre as concessões de telecomunicações e o fim das propriedades cruzadas no setor, o que irá asfixiar os oligopólios midiáticos que controlam jornais, rádios, portais de internet e emissoras de televisão”.
Linguajar
de professorzinho de jornalismo esquerdista não muda mesmo. Por mais que na
cabecinha oca deste notório vigarista, o Muro de Berlim seja apenas um “clichê”,
“controle social” era o verdadeiro clichê que os partidos comunistas se
utilizavam para calar a boca da oposição e censurar a livre imprensa. Ou seja,
em nome do combate aos “oligopólios”, cria-se um monopólio estatal sobre a
opinião. Se houvesse algum “controle” sobre a baixaria do jornalismo brasileiro,
Leandro Fortes deveria ser chutado no meio do rabo, para nunca mais escrever.
Ele não é “jornalista”, no sentido de esclarecer a população sobre assuntos do
cotidiano. É um agente de desinformação e um mentiroso contumaz. Algo digno do
art. 171 do código penal.
“Oligopólios econômicos e políticos que estão na origem da degradação política brasileira, da ignorância e da miséria social da maior parte da população”.
“Oligopólios econômicos e políticos que estão na origem da degradação política brasileira, da ignorância e da miséria social da maior parte da população”.
Neste
ponto, Leandro Fortes tem razão: ele é produto desses oligopólios econômicos e
políticos comprados pelo governo federal a peso de ouro, tipo Carta Capital,
Caros Amigos, Carta Maior, Isto é (Também chamado “quanto é”) e outros lacaios
do jornalismo chapa vermelha do petismo. Ele, como uma boa parte dos petistas, é
mais engenhoso: quer acabar com os oligopólios na imprensa, para estabelecer o
monopólio puro e simples do Estado. Se invertermos todos os sinais do texto do
jornalista, percebe-se que ele tão somente descreveu a si mesmo.
Leonardo Fonseca de Oliveira, o Conde
21 de maio de 2012
in lilicarabina
in lilicarabina
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