Os observadores das Nações Unidas na Síria não conseguiram esclarecer as circunstâncias do ataque da última quarta-feira contra a aldeia de Mazraat al-Qubeir, na província de Hama, informou sábado a própria ONU.
O comunicado oficial é impreciso e revela que os enviados da ONU não puderam ingressar na quinta-feira em Mazraat al-Qubeir porque foram bloqueados em pontos de controle do exército sírio ou por civis presentes na área. O texto deveria ser mais incisivo. Afinal, foi o exército ou os rebeldes/mercenários que impediram o acesso da equipe de ONU?
O comunicado diz que cerca de 20 membros da missão de supervisão da ONU nesse país árabe conseguiram ingressar sexta-feira nessa cidade para verificar informações relacionadas com uma chacina de moradores, mas não puderam conversar com testemunhas do ocorrido: “Mazraat al-Qubeir estava vazia de seus próprios residentes e por isso os verificadores não puderam falar com ninguém que tenha presenciado o ocorrido”.
Não obstante, depois da chegada dos observadores ao local, habitantes de um povoado vizinho informaram sobre “o que tinham escutado e os familiares que perderam”, agrega a nota oficial procedente da missão da ONU, que estranhamente não culpa ninguém – nem o exército nem os rebeldes…
“As circunstâncias que rodearam este ataque não estão claras. Os nomes, detalhes e número dos mortos ainda não estão confirmados. Os observadores continuam trabalhando para esclarecer os fatos”, diz a nota distribuída aos correspondentes na ONU.
Há dois dias, o embaixador da Síria perante a ONU, Bashar Jaafari, afirmou à Assembleia Geral que o massacre nesse povoado foi cometido cinco horas antes de ocorrer qualquer confronto. Também denunciou que as imagens transmitidas pelos canais de televisão Al-Jazeera e Al-Arabia não são do ocorrido em Mazraat al-Qubeir.
Traduzindo tudo isso: temos duas guerra, uma de extermínio e a outra de informação. Como se sabe, a primeira vítima de toda a guerra é a verdade. Na Síria, como todos sabem, todo massacre é cometido pelo exército. Os rebeldes e mercenários nem chegam a ser suspeitos.
E assim caminha a humanidade.
O comunicado oficial é impreciso e revela que os enviados da ONU não puderam ingressar na quinta-feira em Mazraat al-Qubeir porque foram bloqueados em pontos de controle do exército sírio ou por civis presentes na área. O texto deveria ser mais incisivo. Afinal, foi o exército ou os rebeldes/mercenários que impediram o acesso da equipe de ONU?
O comunicado diz que cerca de 20 membros da missão de supervisão da ONU nesse país árabe conseguiram ingressar sexta-feira nessa cidade para verificar informações relacionadas com uma chacina de moradores, mas não puderam conversar com testemunhas do ocorrido: “Mazraat al-Qubeir estava vazia de seus próprios residentes e por isso os verificadores não puderam falar com ninguém que tenha presenciado o ocorrido”.
Não obstante, depois da chegada dos observadores ao local, habitantes de um povoado vizinho informaram sobre “o que tinham escutado e os familiares que perderam”, agrega a nota oficial procedente da missão da ONU, que estranhamente não culpa ninguém – nem o exército nem os rebeldes…
“As circunstâncias que rodearam este ataque não estão claras. Os nomes, detalhes e número dos mortos ainda não estão confirmados. Os observadores continuam trabalhando para esclarecer os fatos”, diz a nota distribuída aos correspondentes na ONU.
Há dois dias, o embaixador da Síria perante a ONU, Bashar Jaafari, afirmou à Assembleia Geral que o massacre nesse povoado foi cometido cinco horas antes de ocorrer qualquer confronto. Também denunciou que as imagens transmitidas pelos canais de televisão Al-Jazeera e Al-Arabia não são do ocorrido em Mazraat al-Qubeir.
Traduzindo tudo isso: temos duas guerra, uma de extermínio e a outra de informação. Como se sabe, a primeira vítima de toda a guerra é a verdade. Na Síria, como todos sabem, todo massacre é cometido pelo exército. Os rebeldes e mercenários nem chegam a ser suspeitos.
E assim caminha a humanidade.
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