"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 18 de junho de 2012

PELA SEXTA SEMANA CONSECUTIVA, O MERCADO REDUZ PROJEÇÃO DE EXPANSÃO DO PIB

O mercado financeiro reduziu pela sexta semana consecutiva a aposta de crescimento da economia brasileira em 2012. De acordo com a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, a previsão dos analistas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 recuou de 2,53% para 2,30%.

A previsão reforça a expectativa de que a economia crescerá menos que os 2,70% do ano passado. Quatro semanas atrás, a projeção era de crescimento de 3,09% neste ano.

Também piorou a previsão para 2013. De acordo com a pesquisa, a estimativa de expansão da economia brasileira recuou de 4,30% para 4,25%. Um mês atrás, economistas previam crescimento de 4,50%.

Uma das principais causas do pessimismo é a indústria. Entre os analistas, a estimativa de crescimento do setor em 2012 caiu de 1% para 0,63%. Para 2013, economistas esperam recuperação. Mesmo assim, a estimativa de avanço industrial no próximo ano também piorou e recuou de 4,20% para 4%. Um mês antes, a pesquisa apontava cenário com crescimento industrial de 1,58% neste ano e de 4,20% no próximo ano.

Analistas reduziram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012 de 35,85% para 35,70%. Para 2013, a projeção seguiu em 34,25%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,9% e 34,5% do PIB para cada um dos dois anos.

Fernando Nakagawa, da Agência Estado
18 de junho de 2012

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