Nos últimos seis meses de 2011 foi maior que os dos EUA e chegou a 128.
A Google recebe frequentemente pedidos de proprietários de conteúdo exclusivo e de governos para a retirada de material que viole direitos ou sejam ofensivos de seus sites.
O Brasil lidera essa lista como o país que mais solicita à Google a retirada de links por violação de material exclusivo, ofensivo ou ilegal.
O Brasil lidera essa lista como o país que mais solicita à Google a retirada de links por violação de material exclusivo, ofensivo ou ilegal.
De julho a dezembro de 2011, 128 ordem judiciais foram emitidas e 69% delas atendidas. Os Estados Unidos, em segundo lugar, fizeram 117 pedidos pelos mesmos motivos.
Outras 66 solicitações executivas e policiais foram feitas no Brasil e 26% delas atendidas. Em dezembro passado, um tribunal eleitoral emitiu uma ordem judicial para a retirada de quatro perfis de Orkut relacionados à campanha política, que tem normas no país.
"Os pedidos de governos para a exclusão de conteúdo são muitos no Brasil, em comparação com outros países. Em parte, devido a popularidade da nossa rede social Orkut", diz o relatório semestral.
A companhia revela que os pedidos para retirada de conteúdo das suas buscas variam. Motivos como difamação e violação de leis locais que proíbem determinados temas, incluindo países em conflito armado e regimes autoritários onde é proibido falar sobre assuntos críticos.
"Infelizmente, o que temos visto ao longo dos últimos dois anos é preocupante", disse Dorothy Chou, analista de políticas na Google. "Percebemos que agências governamentais de diferentes países nos pedem para remover conteúdo político. Isso é alarmante, não só porque a liberdade de expressão está em risco, mas porque algumas dessas solicitações vêm de países que não são tipicamente repressores", disse.
Do YouTube foram retirados 640 vídeos que supostamente faziam apologia ao terrorismo. Na Espanha, 14 solicitações pediam a retirada de 270 resultados de busca para blogs e jornais com críticas a políticos.
"Nós não cumprimos qualquer solicitação", explica Chou, que analisa os pedidos de tribunais ou solicitações por formulário antes da execução.
O Globo
18 de junho de 2012
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