A discussão corre solta nos EUA, com as correntes que defendem o criacionismo e os que defendem o evolucionismo. O debate é recorrente, entre os que defendem as duas formas de se entender como surgiu a humanidade.
A coisa lá está feia. Os criacionistas, fortemente ligados em suas tradições religiosas, dizem que é uma heresia afirmarmos que os homens descendem dos macacos. E pretendem que o governo aja proibindo o ensino do evolucionismo nas escolas.
Por sua vez, os evolucionistas defendem que é totalmente anti-científico afirmar que os seres humanos foram criados pelo poder de um Deus criador, que empregou seu poder sobrenatural, conforme revelado num livro escrito por mais de 40 autores em um período de mais de 3500 anos.
Mais conhecido como Holy Bible, ou Bíblia Sagrada, diz no livro dos Salmos, 33, 6 e 9 – “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.”
O Alcorão, que é o livro sagrado para o Islamismo, compartilha a visão bíblica da criação, e contém o seguinte resumo: ”Vosso senhor é Allah, que criou os céus e a terra em seis dias, assumindo, em seguida, o trono. Ele ensombrece o dia com á noite, que o sucede incessantemente.
O sol, a lua e as estrelas estão submetidos ao seu comando. Acaso, não lhe pertencem à criação e o poder? Bendito seja Allah, senhor do universo.” (Alcorão, capitulo 7, verso 54). De acordo com a visão rabínica, o homem, ao ser criado à imagem e semelhança de Deus, estaria sendo assim um microcosmo das forças da criação, argumento do qual se ocupa maior parte da Cabala.
Para Maimônides apenas o homem apresenta livre-arbítrio um atributo considerado divino. Rashi explica que a imagem e semelhança trata-se de um arquétipo conceitual, modelo ou plano que Deus teria feito para o homem e incorporado no que é chamado de homem primordial Adam Kaidmon.
É um duelo fascinante: há 152 anos, desde a primeira publicação do livro A Origem das Espécies (1859), de Charles Darwin, duas concepções distintas sobre a origem da vida se opõem na cultura ocidental. As teorias do criacionismo e do evolucionismo se apresentam de maneiras bem diferentes. Mas há nelas algo inegável em comum: nenhuma das duas pode ser comprovada em Laboratório, pelo sistema empírico da Ciência.
Discussões à parte, fico com a minha realidade. Pode existir apenas uma mescla das duas teorias. Ao fim e ao cabo, não há muito sentido em se saber, com exatidão, o como. A ilustração de hoje é um bebê gorila (Gorilla beringei beringei) sendo acarinhado pela mãe. Esses primatas compartilham de 98 a 99% do DNA com os seres humanos.
Usam ferramentas na natureza. Uma gorila fêmea foi filmada no Congo usando um pau para determinar a profundidade da água enquanto atravessava um pântano.
Outra foi vista usando um toco de árvore como uma ponte para suportar seu peso enquanto pescava. Sabem usar pedras para abrir frutos de palmeira. Outros usam gravetos para “pescar” térmites no oco de árvores.
O que realmente interessa é a perfeição da natureza. Vejam a mão da mãe gorila e comparem-na com u’a mão humana. Alguém há de negar o impulso da maternidade, criacionista ou evolucionista?
23 de julho de 2012
Magu
A coisa lá está feia. Os criacionistas, fortemente ligados em suas tradições religiosas, dizem que é uma heresia afirmarmos que os homens descendem dos macacos. E pretendem que o governo aja proibindo o ensino do evolucionismo nas escolas.
Por sua vez, os evolucionistas defendem que é totalmente anti-científico afirmar que os seres humanos foram criados pelo poder de um Deus criador, que empregou seu poder sobrenatural, conforme revelado num livro escrito por mais de 40 autores em um período de mais de 3500 anos.
Mais conhecido como Holy Bible, ou Bíblia Sagrada, diz no livro dos Salmos, 33, 6 e 9 – “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.”
O Alcorão, que é o livro sagrado para o Islamismo, compartilha a visão bíblica da criação, e contém o seguinte resumo: ”Vosso senhor é Allah, que criou os céus e a terra em seis dias, assumindo, em seguida, o trono. Ele ensombrece o dia com á noite, que o sucede incessantemente.
Para Maimônides apenas o homem apresenta livre-arbítrio um atributo considerado divino. Rashi explica que a imagem e semelhança trata-se de um arquétipo conceitual, modelo ou plano que Deus teria feito para o homem e incorporado no que é chamado de homem primordial Adam Kaidmon.
É um duelo fascinante: há 152 anos, desde a primeira publicação do livro A Origem das Espécies (1859), de Charles Darwin, duas concepções distintas sobre a origem da vida se opõem na cultura ocidental. As teorias do criacionismo e do evolucionismo se apresentam de maneiras bem diferentes. Mas há nelas algo inegável em comum: nenhuma das duas pode ser comprovada em Laboratório, pelo sistema empírico da Ciência.
Discussões à parte, fico com a minha realidade. Pode existir apenas uma mescla das duas teorias. Ao fim e ao cabo, não há muito sentido em se saber, com exatidão, o como. A ilustração de hoje é um bebê gorila (Gorilla beringei beringei) sendo acarinhado pela mãe. Esses primatas compartilham de 98 a 99% do DNA com os seres humanos.
Usam ferramentas na natureza. Uma gorila fêmea foi filmada no Congo usando um pau para determinar a profundidade da água enquanto atravessava um pântano.
Outra foi vista usando um toco de árvore como uma ponte para suportar seu peso enquanto pescava. Sabem usar pedras para abrir frutos de palmeira. Outros usam gravetos para “pescar” térmites no oco de árvores.
O que realmente interessa é a perfeição da natureza. Vejam a mão da mãe gorila e comparem-na com u’a mão humana. Alguém há de negar o impulso da maternidade, criacionista ou evolucionista?
23 de julho de 2012
Magu
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