"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 5 de julho de 2012

HIERONIMUS BOSCH: OS SETE PECADOS CAPITAIS - FINAL

Os Sete Pecados Capitais está entre as obras que Felipe II da Espanha mandou levar para o Escorial em 1574 (ver Guerra dos Oitenta Anos) . É triste e depressivo saber, mas é um fato: quantas obras de arte da melhor qualidade surgiram da História das Guerras e quantas foram saqueadas e hoje enriquecem museus longe de onde foram criadas...

O painel em madeira era obra de devoção e meditação e, ao que parece, encontrava-se nos aposentos do rei junto a outro quadro do mesmo pintor, Os Sete Sacramentos.

Nos quatro cantos do painel Bosch colocou círculos nos quais representou as etapas finais da vida humana: a Morte do Pecador, o Juízo Final, o Inferno e o Paraíso. Ei-los:



A Morte do Pecador: o anjo e o demônio pesam a alma do moribundo...



O Dia do Juízo Final



Inferno ou a punição pelos sete pecados capitais



Paraíso ou Glória

Acervo Museo del Prado, Madrid

Enviado por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa
05 de julho de 2012
in blog do noblat

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