Após um mês de campanha eleitoral, as candidaturas do PT não decolaram na maioria das capitais do país. Das 17 onde tem candidatura própria, o partido só é líder, por enquanto, em Recife e Goiânia, e mostra-se competitivo em Belo Horizonte, Rio Branco e Salvador, onde está na segunda colocação nas pesquisas eleitorais.
Nas demais capitais brasileiras, os petistas aparecem, até agora, como coadjuvantes, na terceira, quarta ou até quinta posições. Apesar do cenário desfavorável, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal cabo eleitoral destas eleições, não tem manifestado disposição ou saúde para socorrer a maioria desses candidatos, o que tem frustrado muitos petistas que apostam na sua participação para virar o jogo. Lula tem se queixado de um inchaço na região da garganta e do retorno da bursite.
Nas demais capitais brasileiras, os petistas aparecem, até agora, como coadjuvantes, na terceira, quarta ou até quinta posições. Apesar do cenário desfavorável, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal cabo eleitoral destas eleições, não tem manifestado disposição ou saúde para socorrer a maioria desses candidatos, o que tem frustrado muitos petistas que apostam na sua participação para virar o jogo. Lula tem se queixado de um inchaço na região da garganta e do retorno da bursite.
O diagnóstico dos líderes da sigla é que o partido poderá encolher nas capitais do país após os resultados nas urnas este ano. O número de candidatos petistas em capitais em 2012 já é inferior ao do pleito de 2008, quando o partido lançou 19 postulantes. Atualmente, o partido controla seis prefeituras de capitais: Fortaleza, Palmas, Porto Velho, Recife, Vitória e Rio Branco.
A presença do ex-presidente Lula em palanques está assegurada, até agora, somente nas campanhas de seus ex-ministros Fernando Haddad (São Paulo), Patrus Ananias (Belo Horizonte) e Humberto Costa (Recife). Das três campanhas, a de São Paulo é a que inspira mais cuidados. Pesquisa Ibope, divulgada sexta-feira, mostrou o petista com 6% das intenções de voto, amargando o quarto lugar. José Serra (PSDB) tem 26% e Celso Russomanno (PRB), 25%.
Exames que Lula fará amanhã no Hospital Sírio-Libanês vão definir seu grau de engajamento em campanhas pelo país. Mas assessores já adiantaram que ele não poderá atender todos os pedidos de ajuda recebidos de candidatos. Por enquanto, o que está previsto é a primeira gravação para o programa de Haddad no horário eleitoral gratuito esta semana. Semana passada, ele fez uma sessão de fotos com cerca de 120 postulantes a prefeito do PT e de partidos aliados. Todos passaram o dia num hotel na capital paulista esperando a vez para registrar uma imagem com Lula.
Estavam nesse périplo os candidatos a prefeito Fernando Mineiro (Natal), Vander Loubet (Campo Grande), Lúdio Cabral (Cuiabá), Adão Villaverde (Porto Alegre), Alfredo Costa (Belém), Fátima Cleide (Porto Velho), Elmano de Freitas (Fortaleza) e Washington Oliveira (São Luís). São os petistas com pior desempenho nas capitais. Villaverde aparece nas pesquisas mais recentes com cerca de 3% da intenções de voto. Em Natal, Mineiro, estacionado em 5%, também não se mostra competitivo.
Apesar das restrições impostas a Lula pela saúde debilitada, candidatos propagam em seus redutos eleitorais que terão sua presença na campanha. Washington Oliveira, que com 6% nas pesquisas em São Luís, postou no Twitter que Lula garantiu participação. — O ex-presidente Lula me disse que viria a São Luís — disse, otimista, Oliveira.
A maioria tem esperança na participação do ex-presidente para alavancar as candidaturas. O senador Wellington Dias, que concorre em Teresina, explica o motivo do assédio: — Há um sentimento de saudade muito forte da população. A simples presença dele já ajudaria muito. Em situação mais confortável como líder das pesquisa em Recife, Humberto Costa conta com, pelo menos, três visitas de Lula na cidade. — Eu gostaria que ele participasse de eventos de rua, mas vamos ver o que é possível construir — afirmou.
(O Globo)
05 de agosto de 2012
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