"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PRIVATIZAÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS

Após anúncio de privatização de rodovias e ferrovias, Planalto tem dois escândalos pela frente



Ponto de bala – A presidente Dilma Rousseff não inovou desde que chegou ao poder central e tem repetido os antecessores, que durante suas respectivas gestões se valeram dos regulares anúncios de planos, muitos deles mirabolantes e que jamais saíram do papel.
Tanto é assim, que uma área do Palácio do Planalto onde costumeiramente acontecem os tais lançamentos oficiais foi batizada pelos jornalistas políticos de “Cabo Canaveral”, ponto de partida dos muitos foguetes da agência espacial norte-americana.

Enquanto o governo se dedica a criar factóides para camuflar os nefastos efeitos da crise, há em curso na Esplanada dos Ministérios pelo menos dois grandes escândalos, que podem vir à tona a qualquer momento.

O primeiro deles envolve compras direcionadas e nada ortodoxas realizadas por um ministério, comandado por pessoa próxima à presidente Dilma Rousseff.
E se o escândalo eclodir o efeito será devastador. O outro é de ordem pessoal, mas as consequências, que no mínimo podem ser classificadas como explosivas, devem tirar o cargo de um pomposo ministro que por causa da formação profissional tem planos mais ousados.

Recentemente, quando um assunto conjugal alvejou dois destacados integrantes do staff do governo, a presidente chamou os litigantes para uma conversa reservada, em palácio, e cobrou uma solução imediata. O assunto saiu de pauta, mas o problema não foi resolvido.
Se Dilma Rousseff não entrar em cena mais uma vez, a onda de escândalos voltará a rondar o Palácio do Planalto.

16 de agosto de 2012
ucho.info

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