O Brasil e a América Latina não estão tão preparados para resistir a uma nova crise mundial como há quatro anos, quando a quebra do Lehman Brothers jogou a economia do planeta em seu pior momento em 70 anos.
A avaliação é do Banco de Compensações Internacionais (BIS), que pede maior rigor fiscal e deixa claro que, ao contrário do cenário dos últimos anos, países emergentes já não conseguirão sustentar o crescimento da economia mundial diante da nova desaceleração.
Para a entidade, a situação da América Latina permitiu que, em 2008 e 2009, a crise mundial gerasse um impacto relativamente menor na região que nos anos 90. Mas, agora, uma nova recessão não seria apenas uma "marolinha" e a entidade alerta que não haveria o mesmo espaço fiscal para políticas anticíclicas.Os fundamentos macroeconômicos teriam perdido força. "Particularmente preocupante é a deterioração da situação fiscal e do balanço de contas correntes", avaliou. Em 2007, o Brasil tinha um superávit em suas contas correntes em relação ao PIB, de 0,11%. Já em 2011 o BIS alerta que existe um déficit de 2,11%.O Estado de S. Paulo
A avaliação é do Banco de Compensações Internacionais (BIS), que pede maior rigor fiscal e deixa claro que, ao contrário do cenário dos últimos anos, países emergentes já não conseguirão sustentar o crescimento da economia mundial diante da nova desaceleração.
Para a entidade, a situação da América Latina permitiu que, em 2008 e 2009, a crise mundial gerasse um impacto relativamente menor na região que nos anos 90. Mas, agora, uma nova recessão não seria apenas uma "marolinha" e a entidade alerta que não haveria o mesmo espaço fiscal para políticas anticíclicas.Os fundamentos macroeconômicos teriam perdido força. "Particularmente preocupante é a deterioração da situação fiscal e do balanço de contas correntes", avaliou. Em 2007, o Brasil tinha um superávit em suas contas correntes em relação ao PIB, de 0,11%. Já em 2011 o BIS alerta que existe um déficit de 2,11%.O Estado de S. Paulo
17 de setembro de 2012
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