Para ser curto e grosso - que aqui ninguém é
freira, como Lula gosta de dizer: é claro que o advogado de defesa de Marcos
Valério vai dizer e quem sabe até provar que seu cliente não deu entrevista
nenhuma para a revista Veja desta semana dizendo que Lula era o chefe
de todos os chefes do Mensalão.
Há duas razões para se acreditar nisso: uma, é que negando a deduragem, o advogado aplaca a ira do capeta de tutti i capi e salva a pele do delator e a provável queima de arquivo fica pra depois; outra, é que - para quem leu a reportagem - não fica claro que tenha sido uma entrevista mesmo. Leia a revista e tire suas conclusões.
Por que, no entanto, Valério calaria a boca se até agora é só ele quem vai para a cadeia - e pode ser até por 100 anos de solidão; por que Valério pagaria o pato sozinho depois de servir - como ele diz - de "boy de luxo" para o PT? Só se fosse sadomasoquista ou coisa que o valha.
De outra parte, por que Valério abriria boca? Ora, para não ser chamado, amanhã ou depois, de Celso Daniel. Seu nome é Marcos Valério, pô.
E por que, agora, o seu advogado desmente categoricamente que a entrevista não foi concedida por Valério à revista Veja? Elementar, meus caros Watsons: pelo simples fato de que Valério resolveu dar em off o que dado abertamente significaria jogar fora a única chave de segurança que guarda a sua integridade (Epa!) física.
E por que agora desmente? Bolas, isso já está ficando cansativo. Desmente agora para que pareça o túmulo que prometeu ser para o PT, em troca de uma impunidade que nem O PT nem Lula conseguiram garantir com os ministros do Supremo. Sem ser essa múmia fora do sarcófago, Valério não passaria hoje de um arquivo-morto.
Ao dar uma entrevista que não deu, Valério avisou no idioma dos mensaleiros e com todas as letras que se escondem nas entrelinhas: - Eu vou, mas não vou sozinho. Antes mal acompanhado do que só.
Isto é mais ou menos como se ele estivesse ameaçando por baixo dos panos: - Posso provocar tantas outras entrevistas que não dei quantas me derem na cabeça, até que todos me acompanhem e eu não seja o Catita desse regimento de salafrários que me deu as costas.
No fundo, no fundo, está repetindo Fernandinho Beira-Collor: - Não me deixem só!
Marcos Valério apenas está colocando agora em prática a teoria que aprendeu com o largo tempo de gandaia e conluio com a turma do Mensalão. É o jeito de ser que Ali Babá ensinou. Isso, qualquer aliado petista de primeira carteirinha e até Marta Suplicy estão cansados de saber.
Há duas razões para se acreditar nisso: uma, é que negando a deduragem, o advogado aplaca a ira do capeta de tutti i capi e salva a pele do delator e a provável queima de arquivo fica pra depois; outra, é que - para quem leu a reportagem - não fica claro que tenha sido uma entrevista mesmo. Leia a revista e tire suas conclusões.
Por que, no entanto, Valério calaria a boca se até agora é só ele quem vai para a cadeia - e pode ser até por 100 anos de solidão; por que Valério pagaria o pato sozinho depois de servir - como ele diz - de "boy de luxo" para o PT? Só se fosse sadomasoquista ou coisa que o valha.
De outra parte, por que Valério abriria boca? Ora, para não ser chamado, amanhã ou depois, de Celso Daniel. Seu nome é Marcos Valério, pô.
E por que, agora, o seu advogado desmente categoricamente que a entrevista não foi concedida por Valério à revista Veja? Elementar, meus caros Watsons: pelo simples fato de que Valério resolveu dar em off o que dado abertamente significaria jogar fora a única chave de segurança que guarda a sua integridade (Epa!) física.
E por que agora desmente? Bolas, isso já está ficando cansativo. Desmente agora para que pareça o túmulo que prometeu ser para o PT, em troca de uma impunidade que nem O PT nem Lula conseguiram garantir com os ministros do Supremo. Sem ser essa múmia fora do sarcófago, Valério não passaria hoje de um arquivo-morto.
Ao dar uma entrevista que não deu, Valério avisou no idioma dos mensaleiros e com todas as letras que se escondem nas entrelinhas: - Eu vou, mas não vou sozinho. Antes mal acompanhado do que só.
Isto é mais ou menos como se ele estivesse ameaçando por baixo dos panos: - Posso provocar tantas outras entrevistas que não dei quantas me derem na cabeça, até que todos me acompanhem e eu não seja o Catita desse regimento de salafrários que me deu as costas.
No fundo, no fundo, está repetindo Fernandinho Beira-Collor: - Não me deixem só!
Marcos Valério apenas está colocando agora em prática a teoria que aprendeu com o largo tempo de gandaia e conluio com a turma do Mensalão. É o jeito de ser que Ali Babá ensinou. Isso, qualquer aliado petista de primeira carteirinha e até Marta Suplicy estão cansados de saber.
17 de setembro de 2012
sanatório da notícia
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